Miguel Oliveira «muito perto» de assinar pela Yahama
Piloto português confirmou negociações avançadas, na Áustria, onde, este fim de semana, se disputa o 11.º GP da temporada
Miguel Oliveira assistiu tranquilamente ao anuncio do seu substituo na equipa Trackhouse, o japonês Ai Ogura, 23 anos, e explicou que há muito o seu futuro está a ser desenhado e que a sua entrada na Yamaha Pramac precisa de pouco mais do que um comunicado para ser anunciada. «As coisas estão muito bem encaminhadas, melhor ainda do que estavam em Silverstone. Sobre o meu futuro, estamos muito próximos de concluir um acordo positivo com a Yamaha para a equipa da Pramac, mas só poderei comentar ou dar mais detalhes sobre isso quando houver algum comunicado oficial, o que não irá acontecer durante este fim de semana. Mas, pelo que temos vindo a falar, as coisas estão muito positivas», explicou o piloto de Almada em declarações à Sport tv.
O Grande Prémio da Áustria é a 11.ª corrida da temporada e faltam, por isso, 10 para encerrar o Mundial, onde Miguel Oliveira ocupa o 13.º lugar, e há um longo caminho e muito trabalho pela frente. «Já na Alemanha tinha dito que 99% não iria continuar na Trackhouse, sabia bem qual era o meu foco e obviamente que a equipa também optou por um rookie, tentar trazer um rookie da Moto2 e formá-lo para a classe rainha. É também japonês, diversifica um bocadinho o cardápio de pilotos internacionais não espanhóis e não italianos no MotoGP, portanto isso também é positivo. Da minha parte, nada irá impactar na continuidade do trabalho desta época. Portanto, até Valência serei o piloto linha da Trackhouse e, a partir de Valência, depois se verá.»
Antes dessa confirmação oficial da Yamaha, há um fim de semana de trabalho e num circuito que o português, 29 anos, tão bem conhece e tão boas memórias traz, uma vez que foi na Áustria que venceu pela primeira vez uma corrida de MotoGP, em 2020. «Voltar a este circuito, que me viu vencedor pela primeira vez na classe rainha, é sempre uma grande motivação e um grande orgulho», começou por dizer. A abordagem ao fim de semana, obviamente, começa pela rapidez, tentarmos estar no final do segundo treino da tarde, dentro dos 10 primeiros. E depois tentar uma abordagem ligeiramente diferente daquela que temos feito, sobretudo, para tentar colmatar a diferença que temos vindo a ver nas corridas ao domingo.»