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27 dezembro 2024, 12:11
A nova vida de Miguel Oliveira com a Yamaha/Pramac
O piloto português prepara-se para a sétima temporada no MotoGP, depois do 15.º lugar no Mundial do ano passado, onde uma lesão o impediu de participar no final da temporada
ENTREVISTA A BOLA Miguel Oliveira: «Fiz o melhor com as ferramentas que tinha»
O 'Falcão' diz que foi um verão entretido, dois ou três meses de suspense, até ver confirmada a mudança da Trackhouse Racing para a nova equipa
— Olhando para esta época que acabou, onde teve aqueles percalços que referiu, ainda assim considera que foi uma boa época ou não?
— Não posso terminar o ano e dizer que foi uma época positiva. Teve pontos positivos, é verdade, mas ficou muito aquém daquilo que sou capaz, daquilo que a moto também era capaz. Não tivemos, sem dúvida alguma, todo o apoio que nos estava prometido pela Aprilia. Passei de uma moto dos dois anos anterior para uma moto atual. A moto mudou bastante. Tudo isto foram condicionantes que baralharam um bocadinho a equipa, também me baralharam, porque tive de adaptar-me muito rapidamente a uma coisa muito diferente. Não que não fosse melhor, mas era diferente. E, portanto... Por vezes é difícil nós conjugarmos tudo. Quando temos oito Ducatis que são competitivas, quando temos mais 2 ou 3 KTMs que estão ali à frente. Enfim, já estamos fora do top 10. Por isso, pensar numa época positiva este ano…Tendo em o que aconteceu podia ter sido pior, acho que estive à altura do desafio. Acredito que fiz o melhor com as ferramentas que tinha.
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— E esta entrada na Yamaha? Andou para trás e para a frente, tipo um segredo estado, quando os pilotos estavam todos a mudar. Como é que foi esse processo? Difícil, escondido?
— Não, foi um verão entretido. Não digo que foi difícil, mas foi feito no timing muito protocolar. Muito menos sentimental do que talvez estávamos habituados até à altura. Tanto com a KTM como com a Aprilia. Houve coisas que tiveram de ficar, certamente, em segredo estado. Pelo timing em como as coisas na Yamaha funcionam. Talvez pela cultura organizacional da empresa ser assim, ter essa nuance de terem um timing para responder. Primeira marca teve de fechar o seu acordo com a equipa. E só após isso é que podiam realmente olhar para os pilotos. E enquanto isto acontecia, o mercado ia avançando. Podíamos ter o lugar apalavrado, garantido, e tudo com muita vontade. Mas o que é certo é que até passar a ser um facto, tínhamos de ter este tempo todo e esperar. Por isso foi um verão entretido, ali durante dois ou três meses.
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OPINIÃO DE JOÃO ALMEIDA MOREIRA08:30
Os piores de 2024)
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