Automobilismo GT3 da BMW ganha 24 Horas de Spa; Chaves e Ramos (McLaren) sem sorte
A BMW, com o M4 GT3 inscrito pela ROWE Racing e os pilotos Philipp Eng, Marco Wittmann e Nick Eloy, venceu a 75.ª edição das 24 Horas de Spa-Francorchamps, este fim de semana, no circuito com 7,004 km nas Ardenas, na Bélgica. Para a marca alemã, trata-se do 25.º sucesso na corrida criada em 1925, mas somente o primeiro desde 2018. Para a equipa alemã, trata-se do terceiro êxito na competição de GT mais importante da competição automóvel.
Esta corrida inscrita nos calendários do GT World Challenge Europe Endurace Cup e do Intercontinental GT Challenge teve 83.677 espectadores no arranque, número que prova a importância e a popularidade tanto das 24 Horas como do desporto automóvel em Spa e na Bélgica, teve momentos incríveis e ficou marcada pela instabilidade meteorológica. O M4 GT3 da ROWE Racing, depois de não conseguiu posicionar-se entre os 20 carros mais rápidos na qualificação, cumpriu 533 voltas à pista e superiorizou-se ao Mercedes-AMG GT3 da equipa AKKODIS ASP por 11,129 s. Na terceira posição, a 12,296 s dos vencedores, o Audi R8 LMS GTE EVO II da Scherer Sport PHX.
Os portugueses em ação na Bélgica, Henrique Chaves e Miguel Ramos, que dividiram a pilotagem do McLaren 720S GT3 da Garage 59 com monegasco (Louis Prette) e norte-americano (Conrad Grunewald), tiveram participação pouco feliz, que acabou com uma 11.ª posição na categoria Bronze, após passagem pelo comando da classe (e 3.º à geral), consequência de abalroamento violento por adversário nas primeiras horas da manhã do segundo dia de competição.
O incidente registado em turno de condução de Grunewald originou a perda de 4 voltas e, consequentemente, a ‘renúncia’ à luta pela vitória. No final das 24 Horas, um 34.º lugar absoluto e uma 11.ª posição na categoria, resultado muito aquém das expectativas. A próxima corrida da Endurance Cup, com 3 Horas, está marcada para dia 30, no Núrburgring, Alemanha. Antes, a 15 e 16, em Misano, Itália, portugueses em ação nas duas corridas da Sprint Cup inscritas no calendário do GT World Challenge.
«Este ano, estamos com muito azar. Em Monza, Paul Ricard e Spa, tínhamos as corridas controladas, mas não conseguimos ganhá-las», lamentou Ramos. «Frustrante. Podíamos ganhar a categoria, mas a resistência não admite contratempos! Fomos vítimas de toque, tivemos problema técnico e atrasámo-nos demasiado. Felizmente, somámos a pontuação máximo às 6 Horas e às 12, o que permite compensar o mau resultado», disse Chaves.