«O pai de Max Verstappen gosta mais de Toto Wolff que de Christian Horner»
Helmut Marko responde sobre ida de Max Verstappen para a Mercedes e da teoria de conspiração que saiu do último Grande Prémio
Os 20 segundos de distância de Max Verstappen para Lando Norris, no último Grande Prémio de Fórmula 1, deixaram a Red Bull ainda mais apreensiva sobre se consegue ‘apanhar’ os McLaren, já no próximo Grande Prémio, que tem lugar em Monza, neste fim de semana. A preocupação não é apenas em pista, pois novos comentários na imprensa continuam a abrir feridas na equipa, com o consultor Helmut Marko a dizer mesmo que o pai de Max Verstappen prefere o diretor da Mercedes ao da Red Bull.
Toto Wolff, diretor da Mercedes, admitiu que falou com o lado de Max Verstappen sobre a possibilidade de o neerlandês se juntar à equipa germânica, mas que isso não sucederá em 2025, pelo menos. Ao podcast Inside Line, o consultor da Red Bull, Helmut Marko, comentou o tema e lançou mais achas para a fogueira, deixando sinais claros de que continuam os problemas na Red Bull.
«Ele não seria um bom diretor de equipa se não tentasse contratar o Max», começou por dizer Marko, sobre Wolff. «Qualquer equipa gostaria de ter Max Verstappen», prosseguiu.
«A outra história [sobre o encontro de Wolff com a família Verstappen], toda a gente vive em Monte Carlo. Quando não há Grande Prémio, é um sítio bastante calmo, não há muitos cafés para se ir. Portanto, é natural que as pessoas se cruzem e, claro, o Toto aproveitou para fazer disso uma história», considerou Marko.
«Por outro lado, o Jos Verstappen [pai de Max] gosta mais do Toto do que do Christian [Horner, diretor da Red Bull]», afirmou.
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
Helmut Marko também não quis alimentar uma teoria da conspiração, um pouco provocada pelo comentário de Martin Brundle, comentador de Fórmula 1. O antigo piloto britânico comentou que Max Verstappen foi deliberadamente mais lento no GP dos Países Baixos para forçar a equipa a agir.
«Essa suposição é incorreta. Não se pode dizer isso», disse o austríaco sobre a afirmação de Brundle. «Quando Max viu que o Lando estava a ir embora, deixou de correr riscos. A diferença para o (Sergio) Perez foi simplesmente porque estava a pilotar com uma configuração diferente», rematou.