Hóquei em patins Valongo quer levantar Taça Intercontinental
O Valongo e o Trissino reeditam este sábado, a partir das 15 horas, na cidade portuguesa, na final da Taça Intercontinental, os jogos decisivos da Liga dos Campeões de 2021/22, conquistada pelos italianos nas grandes penalidades, da prova equivalente à supertaça europeia, ganha pelos valonguenses.
«Os jogos anteriores foram muito igualados e vamos proporcionar um grande jogo. Os detalhes vão certamente definir o jogo, mas está tudo preparado que este final seja um hino ao hóquei», disse o treinador do Valongo, Edo Bosch, na conferência de apresentação da final, que será transmitida em direito e exclusivo pela A BOLA TV.
O técnico espanhol despede-se do comando técnico dos nortenhos, após três épocas, e não escondeu a emoção de «um jogo muito especial».
O Valongo, que substitui nesta final o representante argentino, vencedor da competição por clubes da América do Sul, numa ausência envolta em polémica, vai a jogo após praticamente um mês sem competir, finalizada a sua participação no campeonato, enquanto o Trissino esteve em ação até à semana transata.
«Vamos ver como a paragem nos afeta. O Trissino acabou a semana passada de jogar, nós podemos acusar falta de ritmo, mas amanhã [hoje] vai resolver-se tudo”, reagiu Edo Bosch, secundado pelo capitão do Valongo, Nuno Santos, também de saída do clube, reforçando a ideia de que “o jogo será decidido nos pormenores».
O técnico Alessandro Bertolucci, que este ano conseguiu vencer as três provas internas para o Trissino, crê que será «um jogo muito leal, complicado e equilibrado».
«Estou convencido de que iremos fazer um grande jogo. O Valongo terá uma margem de vantagem por estar habituado a jogar no seu recinto, mas a minha equipa está habituada a este tipo de partidas. Além disso teremos dois árbitros de categoria mundial», disse Alessandro Bertolucci, antigo internacional italiano.