«Vai ser uma bela final e vamos querer voltar a bater o Sporting»
Carlos Resende foi treinador do FC Porto na temporada passada (IMAGO)
Foto: IMAGO

«Vai ser uma bela final e vamos querer voltar a bater o Sporting»

ANDEBOL01.06.202420:02

Carlos Resende após o apuramento do FC Porto para o jogo decisivo da Taça de Portugal

Após o apuramento do FC Porto para a final da Taça de Portugal, Carlos Resende, treinador dos dragões, mostrou-se satisfeito pela forma como a sua equipa confirmou o favoritismo perante o Póvoa AC.

«Jogámos contra uma equipa com argumentos diferentes dos nossos. Tentámos colocar todos os jogadores em campo porque todos têm qualidade e têm de fazer diferença num jogo com forças diferentes como as das duas equipas», disse, na zona de entrevistas rápidas da RTP2.

«Quando existem diferenças claras entre as equipas, é importante ser sério e respeitar o adversário. Foi o que fizemos, e não menosprezámos o adversário porque sabemos que as camisolas não ganham jogos», acrescentou, em declarações aos jornalistas, em Viseu.

Quanto a novo confronto com os leões na luta por um título, Resende espera que o resultado seja diferente do das duas últimas finais da Taça, vencidas pelos lisboetas, bem como do jogo que decidiu o título de campeão nacional há uma semana.

«É mais uma final, das muitas que já existiram entre os dois clubes. Queremos voltar a bater o Sporting naquela que espero que seja mais uma grande final de andebol, e espero vencer», sublinhou.

Já Tiago Cunha, treinador do conjunto poveiro, lembrou quão difícil era a tarefa da sua equipa e lamentou as falhas na finalização.

«Em primeiro lugar, quero dar os parabéns ao FC Porto e esperar que seja uma grande final, entre duas grandes equipas. Sabíamos que ia ser um jogo difícil frente a uma equipa que é sempre candidata a conquistar troféus, e estávamos precavidos para isso. Penso que fizemos um jogo competente até à parte da finalização, e apesar de 30 golos marcados ao FC Porto, desperdiçámos muitas finalizações de seis metros, o que tornou tudo muito mais difícil», reconheceu.