Sporting e FC Porto empatam clássico com emoções guardadas para o fim
3-3 foi o resultado entre leões e dragões
O Sporting e o FC Porto empataram 3-3 no clássico da 18.ª jornada do campeonato de hóquei em patins e mantiveram as distâncias entre si, com um ponto a separá-los.
Quem pode aproveitar é a Oliveirense, líder do campeonato, que joga mais tarde em casa, frente ao HC Braga e que pode aumentar para cinco pontos a vantagem sobre os leões e seis sobre os dragões.
A primeira parte do jogo ficou aquém das expectativas em termos de espetáculo, tendo em conta que se defrontavam duas das melhores equipas do Mundo.
Apesar de ter sido o FC Porto a equipa mais perigosa, com três remates aos ferros da baliza defendida por Ângelo Girão, foi o Sporting a ir para o descanso em vantagem, graças a um livre direto convertido por João Souto.
A pouco mais de um minuto do final dos primeiros 25 minutos, Hélder Nunes fez falta sobre Matias Platero por trás da baliza do Sporting, viu o cartão azul e permitiu a Souto encarar Xavi Malián, inaugurando o marcador com uma sempre vistosa picadinha.
A segunda parte abriu logo com o empate do FC Porto. Ferran Font perdeu a bola no início da transição ofensiva, a bola chegou a Carlo di Benedetto e o francês não perdoou no duelo com Girão.
Aos 38m, Xavi Malián, guarda-redes do FC Porto que estava a ser um dos melhores em campo, foi mal batido após remate cruzado de Rafael Bessa e os leões voltaram à vantagem.
Se o FC Porto já estava pressionado, mais ficou três minutos depois quando Font fez o 3-1, em contra-ataque, após assistência sublime de Nolito.
No fim é que se resolvem as contas
Mas quando tudo parecia resolvido, as duas equipas mostraram que ainda havia muitas emoções para viver.
A dois minutos do final, Carlo di Benedetto bisou na partida e relançou o clássico. Poucos segundos depois, Nolito desperdiçou um livre direto para o Sporting e na sequência da jogada, os leões chegaram às 10 faltas.
Na primeira tentativa de Gonçalo Alves o árbitro considerou que Girão se tinha adiantado antes do tempo, mandou repetir, o que provocou a ira do guarda-redes dos leões, que viu dois cartões azuis por protestos e o cartão vermelho, uma vez que já tinha um cartão azul.
Perante Zé Diogo, Gonçalo Alves não perdoou, com pouco mais de um minuto para jogar e garantiu um ponto para os dragões.