Ténis Pedro Sousa adiou retirada com reviravolta e emoção
O tenista português Pedro Sousa, de 35 anos, que anunciou o fim da carreira para uma vez concluído o Estoril Open, a decorrer até dia 9 no Clube de Ténis do Estoril (Cascais), não conteve a emoção pela hora de guardar a raqueta, o que faz do encontro da tarde deste domingo, frente ao Cazaque Timofey Skatov, às 16.45 horas, possivelmente o seu último.
Um cenário que já estava de pé – o último jogo, no court de terra batida do CTE – no sábado, quando o português, que chegou a integrar o ‘top 100’ do ranking ATP (agora é 467.º) venceu o eslovaco Jozef Kovalik nas qualificações por 2-1, virando de 4-6 no primeiro set e de uma desvantagem de 2-5 no segundo para vencer, por 7-5 e 6-3.
«Nunca me senti muito bem, o vento não estava certo, a bola ‘voava’ bastante. Vou-me aguentando. Por isso tentava que durasse o máximo possível: tinha aí o meu filho na bancada, também, agarrei-me ao que pude para não ser já o meu último jogo. O público fez-me dar a volta, para mais um jogo», foi a emoção de Pedro Sousa, no final, em declarações a A BOLA.
«Não queria ir para casa. Tenho treinado até melhor do que joguei. Não estava fácil, acabei por ganhar, é o mais importante. O que farei daqui para a frente. Queria acabar no Lisboa Belém Open, pelo CIF, onde cresci e me formei, mas o torneio é em outubro, e eu não vou chegar lá. É desfrutar», afirmou o tenista português, ciente de que, após anunciar formalmente o abandono para após o Estoril Open… qualquer jogo pode ser o último, o que pode motivar de novo casa cheia este domingo no CTE, para o duelo do lisboeta ante Timofey Skatov.