«Nos últimos 15 anos vi mais vezes Nadal e Federer do que os meus pais»
Número 1 mundial por incríveis 400 semanas, e ainda a contar, o sérvio Novak Djokovic prepara-se para acabar mais um ano no topo. Em altura de balanços, concedeu entrevista ao jornal Marca em que diz que a derrota com Carlos Alcaraz em Wimbledon o motivou para toda a temporada e aborda a rivalidade com Rafael Nadal, em pausa para voltar em 2024, e Roger Federer, já retirado.
Disse várias vezes que não pode ser amigo de Nadal e Federer por serem os seus dois grandes rivais... «É verdade que não podemos ser amigos porque com os amigos falamos de tudo, do bom, do mau, dos segredos... Com os rivais creio que não te sintas muito confortável a revelar isso tudo. Nos últimos 15 anos tenho visto mais Nadal e Federer do que os meus pais. Isso significa que eles têm sido uma parte muito importante da minha vida e carreira. Tenho um respeito incrível por eles e pela rivalidade que mantemos há tanto tempo. Foi uma jornada muito longa juntos e quando pendurarmos a raquete veremos isso de uma forma mais descontraída», comentou.
O sérvio falou ainda sobre o anunciado regresso do espanhol à competição para um último ano no circuito – houve quem adiantasse que podia ser já em janeiro no Open da Austrália – e o local onde gostaria de voltar a defrontá-lo.
«Acho que muita gente gostaria que fosse em Roland Garros. Porque não? Mas se me derem a escolher, eu diria em qualquer outro lugar. Roland Garros não seria mau, mas Nadal é o jogador que mais vezes venceu lá na história do torneio. Acho que qualquer lugar será incrível tanto para nós quanto para o mundo do ténis. Seria como uma espécie de última dança. Não sei quantas vezes mais teremos a oportunidade de nos enfrentar ou se o faremos. Espero que sim porque é o que todos querem e eu também.»
Ainda mais um desafio: jogar até aos 50 anos e bater todos os recordes: «Não sei se a minha mulher ia ficar contente com isso…»
Defrontar Nadal em Roland Garros? Se me derem a escolher, eu diria em qualquer outro lugar