Hóquei em patins «Não temos de entrar condicionados»
Obrigado a ganhar para levar a decisão do Campeonato Placard para o Pavilhão Fidelidade, casa do Benfica, palco do eventual Jogo 5 (e último), Alejandro Domínguez, treinador do Sporting, apelou à presença do sexto jogador na tarde de domingo (16 horas) no Pavilhão João Rocha para empurrar a equipa para a vitória.
«Os nossos adeptos serão muito importantes, jogar em casa com o pavilhão cheio dá-nos uma força extra de que precisamos neste momento. Outro ponto importante para este jogo é que a equipa volte a recuperar as boas sensações para atacar com confiança e defender alto. Não temos de entrar condicionados por ser um jogo decisivo, temos é de seguir o plano delineado com toda a confiança. Queremos ir à Luz na quarta-feira, essa é a nossa intenção e toda a equipa está consciente de que podemos consegui-lo», atirou o treinador dos leões.
Em desvantagem na final por 1-2, Domínguez sublinhou que «existem coisas a melhorar» em relação ao Jogo 3, derrota por 2-4 no Pavilhão Fidelidade, e que é fundamental «gerar impotência» aos avançados do Benfica, «equipa muito forte e sólida».
Ainda assim, o Sporting «tem argumentos» para conseguir o triunfo: «Falámos e treinámos os aspetos a melhorar. Temos estado muto fortes defensivamente e temos argumentos para ganhar, tal como mostrámos no último domingo. Apresentámos uma estrutura defensiva muito sólida que nos permitiu ter uma dose de eficácia atacante muito elevada.»
Outro aspeto que Alejandro Domínguez destacou é a importância das bolas paradas — recorde-se que o Benfica venceu o Jogo 3 com quatro golos de livres diretos, todos apontados por Nicolía.
«Uma das chaves para abrir a porta do sucesso é o modelo defensivo e a capacidade de impedir que o Benfica jogue no um contra um com muitos metros, pois é muito forte nisso. Na última partida o Benfica foi bastante eficaz nos lances de bola parada. Vamos tentar antecipar isso, mas é uma guerra de estratégia. Depois vem a eficácia, o atacante deve colocar o remate no sítio certo e o guarda-redes deve estar no caminho da bola. É um duelo que pode estar bem preparado, mas que depende exclusivamente dos jogadores», destacou o técnico dos verdes e brancos.
A finalizar, Domínguez apontou o «fator psicológico» como outra arma importante: «Todos os detalhes que têm a ver com a estratégia e o aspecto psicológico vão fazer com que o jogo caia para o nosso lado ou para o outro. Para estarmos muito fortes psicologicamente, pois estes jogos estão mais na cabeça do que nas pernas, será decisivo o público. Para que os jogadores se sintam bem, confiantes e entrem com vontade, será crucial ter um pavilhão ao rubro que nos empurre.»