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Após quase seis anos, e através de comunicado, antecipou para o próximo dia 1 de março o adeus à presidência do organismo
Manuel Brito vai deixar a presidência da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) no próximo dia 1 de março, confirmou o próprio em comunicado enviado à agência Lusa, no qual destacou os «quase seis anos de dedicação» ao cargo.
«Após quase seis anos de dedicação exclusiva no exercício de funções como presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), comunico a minha decisão de deixar este cargo no próximo dia 01 de março de 2025, antecipando por alguns meses o fim previsto para a minha comissão de serviço em julho de 2025, e regressando, deste modo, à aposentação definitiva», lê-se no documento.
Segundo Manuel Brito, a decisão reflete a convicção de este ser o «momento certo para dar espaço a uma nova liderança» e para iniciar uma outra etapa na sua vida pessoal.
«Durante o período em que estive à frente da ADoP, trabalhei com afinco para criar e estabilizar uma equipa de trabalho coesa e solidária, tecnicamente competente, com rigor, imparcial, disciplinada e que é, indiscutivelmente, muito respeitada em Portugal e no estrangeiro», destacoum Manuel Brito, de 75 anos.
16 janeiro 2025, 09:53
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No texto, agradece «profundamente» aos colegas de trabalho, ao movimento desportivo e às autoridades judiciárias «pela confiança, apoio e parceria ao longo deste difícil percurso» em todo o seu mandato.
«Continuarei, na medida do possível, a acompanhar à distância os projetos que iniciámos, desejando o sucesso contínuo da ADoP, pela defesa da integridade no desporto e pela proteção da saúde dos praticantes», assegurou, ele que lidera a ADoP desde junho de 2019, após a saída de Ro´geria Joia.
Licenciado em Educação Física e mestre em Ciências da Educação/Metodologia da Educação Física, desempenhou vários cargos em organismos ligados ao desporto, entre os quais o de presidente do Instituto Nacional do Desporto, atual Instituto Português do Desporto e Juventude, e dos conselhos nacionais antidopagem e contra a violência no desporto.
Foi também vice-presidente do Comité Olímpico de Portugal (2009-2011), onde exerceu as funções de Presidente do Conselho de Ética entre 2017 e 2019.
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