Andebol Manuel António Varela da Conceição é o novo presidente do Conselho de Arbitragem
Manuel António Varela da Conceição foi eleito presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação de Andebol de Portugal na assembleia eleitoral intercalar, realizada este sábado, na Maia, com o único ponto da ordem de trabalhos intercalar encontrar os sucessores ao anterior CA, liderado por António Marreiros, que perdeu o mandato em abril, até ao fim do ciclo olímpico de 2020 a 2024.
A candidatura de Manuel Varela da Conceição foi única, tendo sido o CA eleito com 17 votos a favor e cinco votos em branco, com a tomada de posse dos membros eleitos a realizar-se logo após a eleição.
«Quero começar por dar os parabéns ao novo presidente do Conselho de Arbitragem, Manuel da Conceição, e a toda a sua equipa, pela eleição na Assembleia Geral Eleitoral Intercalar da Federação de Andebol de Portugal, desejando os maiores sucessos para o seu mandato. Agora é o tempo de trabalhar na preparação da nova época, com estabilidade, contando com todos os agentes da modalidade. O andebol atingiu um patamar de qualidade e de exigência, quer nacional, quer internacionalmente, que nos responsabiliza a todos. É esse o nosso compromisso de todos os dias», declarou Miguel Laranjeiro, presidente da FAP, que marcou presença na assembleia.
Recorde-se que a FAP e o anterior CA entraram em diferendo no passado mês de maio, depois de um comunicado da Associação Portuguesa de Árbitros e Oficiais de Mesa de Andebol (APAOMA) tornar público que 106 dos árbitros nacionais teriam pedido dispensa dos jogos dos dias 22, 23 e 25 de abril – altura em que no calendário estava previsto um clássico Benfica-Porto. O CA alegou nada poder fazer para impedir essa ‘greve’ dos árbitros e a FAP entendeu que, perante tal atuação, o Conselho de Arbitragem renunciou às suas competências, sendo destituído. A FAP, por seu turno, recorreu às associações regionais para que se mantivessem as nomeações de árbitros viabilizando o cumprimento do calendário competitivo.
A CA seguiu com quatro processos contra a FAP para o Tribunal Arbitral do Desporto que os considerou não procedentes.