Manuel António Varela da Conceição é o novo presidente do Conselho de Arbitragem

Andebol Manuel António Varela da Conceição é o novo presidente do Conselho de Arbitragem

ANDEBOL29.07.202318:52

Manuel António Varela da Conceição foi eleito presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação de Andebol de Portugal na assembleia eleitoral intercalar, realizada este sábado, na Maia, com o único ponto da ordem de trabalhos intercalar encontrar os sucessores ao anterior CA, liderado por António Marreiros, que perdeu o mandato em abril, até ao fim do ciclo olímpico de 2020 a 2024.

A candidatura de Manuel Varela da Conceição foi única, tendo sido o CA eleito com 17 votos a favor e cinco votos em branco, com a tomada de posse dos membros eleitos a realizar-se logo após a eleição.

«Quero começar por dar os parabéns ao novo presidente do Conselho de Arbitragem, Manuel da Conceição, e a toda a sua equipa, pela eleição na Assembleia Geral Eleitoral Intercalar da Federação de Andebol de Portugal, desejando os maiores sucessos para o seu mandato. Agora é o tempo de trabalhar na preparação da nova época, com estabilidade, contando com todos os agentes da modalidade. O andebol atingiu um patamar de qualidade e de exigência, quer nacional, quer internacionalmente, que nos responsabiliza a todos. É esse o nosso compromisso de todos os dias», declarou Miguel Laranjeiro, presidente da FAP, que marcou presença na assembleia.

Recorde-se que a FAP e o anterior CA entraram em diferendo no passado mês de maio, depois de um comunicado da Associação Portuguesa de Árbitros e Oficiais de Mesa de Andebol (APAOMA) tornar público que 106 dos árbitros nacionais teriam pedido dispensa dos jogos dos dias 22, 23 e 25 de abril – altura em que no calendário estava previsto um clássico Benfica-Porto. O CA alegou nada poder fazer para impedir essa ‘greve’ dos árbitros e a FAP entendeu que, perante tal atuação, o Conselho de Arbitragem renunciou às suas competências, sendo destituído. A FAP, por seu turno, recorreu às associações regionais para que se mantivessem as nomeações de árbitros viabilizando o cumprimento do calendário competitivo.

A CA seguiu com quatro processos contra a FAP para o Tribunal Arbitral do Desporto que os considerou não procedentes.