Técnico do FC Porto analizou o jogo após a primeira vitória na 2.ª fase de grupos da Taça Europa
«Acho que foi um jogo praticamente perfeito, principalmente em termos defensivos, o que nos permitiu realizar o basquetebol que queríamos fazer contra eles em termos de velocidade», começou por analisar Fernando Sá, aos microfones do Porto Canal, após o FC Porto ter, sensacionalmente, derrotado os espanhóis do Zaragoza por 86-75 (25-21, 22-16, 18-24, 21-14) em partida da 4.ª jornada da Poule K da Taça Europa.
Êxito que permitiu a primeira vitória nesta 2.ª fase de grupos, assim como a aspiração de ainda alcançar a qualificação para o play-in.
«Houve um bocadinho no 3.º período em que pareceu que o Saragoza queria abrandar o ritmo e fomos um pouco nesse andamento em que o jogo estava a ser praticado e estávamos a ser um pouco prejudicados. Quando conseguimos alterar, voltámos a conseguir as nossas soluções de lançamento confortáveis, com boa eficácia. Mas, acima de tudo, foi o carácter, a personalidade e a vontade de vencer», foi referindo o técnico cuja equipa apenas permitiu que comandasse o marcador em três ocasiões (7-8, 9-10 e 11-12).
Apesar de estar praticamente obrigada a ganhar os dois próximos jogos, formação de Fernando Sá evita eliminação imediata e continua com hipótese de passar ao lugar (3.º) de acesso ao play-in.
«Mesmo na situação difícil que estamos de apuramento, conseguir encarar este jogo da forma como encarávamos, para a mim, como treinador, deixou-me bastante satisfeito».
Interrogado quanto às atuações de Wes Washburn, Phil Fayne, assim como de Toney Douglas, que havia sido a principal figura na passada semana, na Grécia, considerou que «é normal» que apareça sempre alguém diferente para liderar o grupo em campo. «Neste tipo de situações e depois do jogo que o Tony fez na Grécia, era normal que o foco [do adversário] viesse mais nas decisões ofensivas dele. Mas é isto a que se chama uma equipa. Alguém tem que aparecer. E não apareceram só nesta partida, na Póvoa também contámos com vários jogadores a altíssimo nível, até alguns que, por norma, têm atuado menos minutos, e é com eles que contamos. Com estes que jogam mais, com aqueles que jogam menos porque os desafios que vêm aí são muitos e precisamos de toda a gente».
Quanto à lesão na coxa direita que obrigou Phil Fayne a ter de sair a 1.51m do apito final, o técnico referiu que «neste momento, sei que é uma lesão muscular, agora a dimensão não faço ideia. Temos de esperar pelos exames», concluiu.