Hóquei em patins Europeu sub-23: Portugal perde título europeu para a Espanha
A Seleção Nacional de sub-23 perdeu o jogo do título europeu com a Espanha, por 1-2, num Multiusos de Paredes sem cadeiras vazias.
Num campeonato a uma volta, com as cinco equipas participantes a defrontarem-se durante cinco jornadas, os líderes Portugal e Espanha, empatados com nove pontos antes da última partida, discutiram o título.
Portugal nunca liderou a partida, uma espécie de final, obrigado a recuperar de duas desvantagens, a primeira antes do intervalo devido ao golo de Oriol Llenas (7’), seguindo-se Marti Gabarro (32’). Diogo Abreu marcou o único golo da Seleção Nacional (19’), empatando antes do intervalo.
Surpreendeu pela negativa a escolha de uma dupla de arbitragem aparentemente sem experiência para um jogo entre Portugal e Espanha já com muito nível, discutido por jogadores que atuam nos respetivos campeonatos principais, como é o caso do portista Roc Pujadas, sagrado campeão europeu, sem esquecer todos os anfitriões, à exceção de Jotta. Italianos Claudio Ferraro e Louis Anthony Hyde não ajudaram à festa e prejudicaram Portugal nalgumas decisões. Mas o certo é que os pupilos de Renato Garrido não foram felizes na finalização, contruindo jogo e falhando junto à baliza, a culminar nas três bolas paradas desperdiçadas.
Renato Garrido (treinador de Portugal)
«A Espanha esteve por cima até ter feito o primeiro golo. Quando chegámos ao empate fomos a equipa mais dominadora até ao final do jogo. Não há vitórias morais, eles marcaram mais golos do que nós. Nós tivemos oportunidades, não conseguimos concretizar. Mas estivemos muito bem, com uma equipa muito forte e um jogo muito adulto. Com duas equipas taticamente muito evoluídas, com uma dinâmica de jogo interessante. Tenho pena porque esta malta merece muito pelo que trabalhou, pelo que trabalha, pelo caráter que tem. Portugal tem aqui jovens que vão ser, com certeza, o futuro. Foi surpreendente trabalhar com eles estes dias. E ter reparado que a curto prazo vou ter aqui profissionais a trabalhar nas melhores equipas portuguesas. Mas não há vitórias morais. Tudo fizemos. No pormenor eles foram superiores. Marcaram dois golos.»