Ténis Estoril Open: Sousa ganha em pares; Schwartzman primeiro favorito a cair
É esta terça-feira que entram em competição os quatro representantes nacionais no quadro de singulares - Nuno Borges, João Sousa, Pedro Sousa e Henrique Rocha, os dois últimos através do qualifying, mas hoje João Sousa já sentiu o gosto do êxito na terra batida do Clube de Ténis do Estoril na qual foi campeão em 2018.
Nos pares - variante na qual gosta de abrir hostilidades para soltar o braço que, nos últimos dias, além dos treinos, não tem parado de dar autógrafos nos compromissos com patrocinadores -, Sousa aliou-se a Dominic Thiem, austríaco ex-n.º 3 mundial e campeão do US Open em 2020, para derrubar outra dupla convidada, formada por Duarte Vale e Bem Shelton, coqueluche dos norte-americanos, com quem o português conviveu nos tempos do circuito universitário dos EUA.
«Foi uma muito boa vitória, ao lado de um amigo e de um companheiro. Damo-nos muito bem, já tínhamos jogado anteriormente, e foi um bom encontro, estou muito contente», resumiu Sousa, após os parciais de 6/4 e 6/2 que colocaram a dupla luso-austríaca nos quartos de final. «É sempre bom começar os torneios com uma vitória, o par serve para nos podermos habituar ao campo e às condições», frisou o vimaranense, mais preparado para o duelo de hoje com Giulio Zeppieri, que precede a estreia do austríaco que não vencia em pares desde 2019 e se encontra à procura do nível de outrora travado por lesão no pulso.
«Fiquei muito feliz quando o João me perguntou [convidou para fazer dupla] e também foi bom receber o wild card. Foi um dia muito bom», vincou o cordial Thiem, agora 111.º do ranking, não sendo por isso um dos favoritos teóricos desta edição, mas um dos mais credenciados do ATP 250 luso, que viu Sebastian Baez iniciar a defesa do título a ganhar e o também argentino Diego Schwartzman (36.º), 7.º designado, ser o primeiro cabeça de série a tombar.