Benfica vence confortavelmente e fica no 'sofá' à espera do FC Porto-Sporting

Triunfo claro por 16 golos sobre o Marítimo

Aos 22 minutos de jogo, quando Ole Rahmel chegou aos 10 golos da conta pessoal, igualando o total que o Marítimo tinha conseguido até então, já o jogo estava decidido a favor do Benfica.

As águias tinham 12 golos de vantagem e, com 38 minutos por jogar, haveria tempo para os insulares darem a volta. Já se assistiram a recuperações semelhantes no andebol. Mas no banco, Paulo Fidalgo já tinha tentado tudo.

O ataque em igualdade esbarrava na defesa encarnada. O 7x6 idem. A defesa não se mostrava forte o suficiente para forçar contra-ataques. Nada parecia resultar e ao intervalo eram os mesmos 12 golos que separavam as duas equipas, com os dois pontas, Rahmel e Migallón, a somarem 20 golos em 30 minutos. Onze mais nove. VINTE!

Em semana de FC Porto-Sporting, o Benfica precisava de uma vitória clara, como dissera o treinador Jota González na véspera, para terminar a primeira volta da fase regular com confiança para correr atrás do prejuízo que leva para os dois rivais, furto de dois empates e duas derrotas nas primeiras 10 jornadas.

E o jogo com o Marítimo deu para cumprir os objetivos: vencer (44-28) e dar confiança em forma de minutos a todos os atletas. 

Com uma almofada de golos segura, na segunda parte, o treinador espanhol rodou toda a equipa, incluindo aos meninos Gabriel Sequeira (17 anos) João Bandeira (17 anos) e Afonso Mendes (18 anos), jogadores habitualmente utilizados na equipa B.

 O Marítimo equilibrou muito mais o jogo, é certo, mas nunca encurtou suficientemente a vantagem para colocar em causa a vitória dos encarnados que chegaram ao máximo de golos da época em jogos do campeonato, que era de 38 frente ao Avanca.

O resultado permite às águias assegurar o terceiro lugar no final da primeira volta e encurtar distâncias para pelo menos um dos dois rivais que segue à frente, uma vez que FC Porto e Sporting se defrontam no sábado.