Benfica perde na Alemanha para a Liga dos Campeões

Águias foram batidas pelo campeão germânico Berlin Recycling Volleys por 0-3, mas deixaram boa imagem no arranque da 4.ª fase da Champions

O Benfica perdeu esta quinta-feira frente ao Berlin Recycling Volleys, por 3-0, em jogo da 1.ª jornada do grupo C da 4.ª ronda da Liga dos Campeões, na capital da Alemanha, pelos parciais de 27-25, 25-19 e 25-21.

O primeiro set foi rijamente disputado. A partir da primeira liderança do Benfica, aos 5-4, a partida discutiu-se ponto a ponto, e na única ocasião em que alguma equipa teve vantagem além de marginal, foram os encarnados – equipados, em alternativa, de negro –, a tê-la, sensivelmente a meio do set, aos 13-10. Recuperaram rapidamente os alemães, igualando a contenda a 14 e daí seguiu ponto cá, ponto lá até ao regulamentar desempate por vantagens (24-24). Então, mais frios e eficazes do que tinham estado, os germânicos não desperdiçaram o primeiro set point que dispuseram, fechando o set a 27-25, e colocando-se à frente no jogo (1-0).

O segundo set arrancou na mesma toada de equilíbrio, mas sentiu-se que os anfitriões tinham ultrapassado o efeito-surpresa que claramente os entorpeceram na partida inicial, começando a impor-se e aos 16 pontos comandavam por cinco (16-11). O Benfica reagiu e ainda encurtou o atraso a três (16-13), mas logo o Berlin readquiriu o ímpeto e repôs a diferença de meia dezena aos 21-16, não voltando a permitir veleidades à formação portuguesa e fechou o parcial a 25-19, para estampar 2-0 no marcador.

Exigia-se estofo de Champions ao Benfica para uma reviravolta que se afigurava difícil. Desde logo, a redução da desvantagem no jogo, para continuar a disputá-lo além deste terceiro set que começou, à imagem dos anteriores, em despique apertado (4-4). E assim continuou… 

As águias assumiram a delicadeza da missão e ofereceram uma réplica comparável à do primeiro set, chegando empatado com os berlinenses aos 19, à fase decisiva do encontro. Todavia, faltou-lhe a consistência – ou a qualidade e o traquejo que o sei treinador Marcel Matz reconhecera ao oponente na antevisão ao jogo –, como ficou patente num erro crasso aos 22-21, para levar o encontro a quarto set.