Volta ao Algarve torna a decidir-se no Alto do Malhão
Edição de 2024 da corrida portuguesa mantém a estrutura habitual de cinco etapas: a segunda a terminar na Foia, o contrarrelógio na quarta e a chegada ao Alto do Malhão no último dia. No ano transato, prova terminou em contrarrelógio.
O Alto do Malhão voltará a coroar o vencedor da Volta ao Algarve, em 50.ª edição, entre 14 e 18 de fevereiro de 2024, regressando a anterior estrutura da corrida, após esta, no ano transato, ter tido o contrarrelógio em última etapa.
Esta é a alteração da competição por etapas portuguesa do circuito UCI ProSeries, que mantém a estrutura de cinco etapas, num total de 752,9 quilómetros e 14.455 metros de elevação acumulada e nas jornadas que culminam no Alto da Foia (2.º dia) e no Alto do Malhão (5.º e último dia), e ainda o contrarrelógio (4.º dia) de 22,2 km em Albufeira, os pontos-chave para a decisão sobre o vencedor. Haverá igualmente duas etapas para sprinter (1.ª e 3.ª), com chegadas a Lagos e a Tavira.
Com bonificações distribuídas na meta volante e na chegada de cada etapa em linha, a animação está prometida desde a primeira jornada, logo a mais longa desta edição, com 200,8 quilómetros percorridos entre Portimão e Lagos, onde é esperada uma chegada ao sprint.
A luta pela classificação geral tem o seu primeiro momento decisivo nos 171,9 quilómetros da segunda etapa, que começam em Lagoa e terminam no alto da Foia (Monchique), com a chegada ao ponto mais alto do Algarve a ser antecedida por três outras contagens de montanha, duas delas encadeadas, de modo a endurecer e a selecionar a corrida antes da subida final: a do Alferce (3.ª categoria) e da Pomba (2.ª categoria), esta apenas a 6.300 metros do início da escalada para a meta.
A terceira tirada proporcionará nova oportunidade aos sprinters, no final dos 192,2 quilómetros que ligam Vila Real de Santo António a Tavira.
É ao quarto dia que chega a grande novidade desta ‘Algarvia’, um contrarrelógio individual de 22,2 quilómetros, em permanente sobe e desce, entre a Marina e a Câmara Municipal de Albufeira.
As contas da geral irão fechar-se apenas na quinta e última etapa, com os 165,8 quilómetros de ‘rompe pernas’ entre Faro e o alto do Malhão, onde a chegada coincide com um prémio de montanha de segunda categoria.
As dificuldades da tirada de 18 de fevereiro não ficarão, no entanto, por aí: a 24 quilómetros da meta, o pelotão fará a primeira subida ao Malhão, já depois de ter ultrapassado os prémios de montanha de Vermelhos (ao quilómetro 99) e de Alte (ao 128,3).
Na mais mítica das subidas algarvias decidir-se-á o sucessor do colombiano Daniel Martínez, que em 2023 arrebatou, para a INEOS, a vitória na geral no contrarrelógio, também na última etapa, e que este ano pode regressar à corrida com as cores da BORA-hansgrohe, uma das 10 equipas WorldTour com presença já confirmada.