Ciclismo Volta a Portugal com pelotão de 19 equipas
Segundo A BOLA conseguiu apurar, o pelotão da Volta a Portugal do corrente ano, que será oficialmente apresentada no dia 29 do corrente mês, em Lisboa, será constituído por 19 equipas e de disputará de 9 a 20 de agosto.
Às nove equipas portuguesas - ABTF Betão-Feirense, AP Hotels & Resorts-Tavira-Farense, Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, Credibom-LA Alumínios-Marcos Car, Efapel Cycling, Glassdrive-Q8-Anicolor, Kelly-Simoldes-UDO, Radio Popular-Paredes-Boavista e Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua - juntam-se dez equipas estrangeiras.
São elas a Bike AID (Alemanha), Trinity Racing (Grã-Bretanha), Burgos-BH (Espanha), Kern Pharma (Espanha), Electro Hiper Europa (Espanha), Euskaltel-Euskadi (Espanha), Caja Rural-Seguros-RGA (Espanha), Human Powered Health (EUA) – esta por confirmar - BAI-Sicasal-Petro de Luanda (Angola) e Vorarlberg (Áustria).
A Human Powered Health, única equipa da categoria ProTeams e que habitualmente corre a Volta a Portugal, ainda não confirmou a sua presença, entretanto, no seu calendário e nas datas da corrida portuguesa. Está previsto competirem na Volta à Dinamarca, de 15 a 19, e na Artic Race (Noruega) de 17 a 20 de agosto.
As espanholas Kern Pharma, Euskaltel-Euskadi, Burgos-BH, Caja Rural-Seguros RGA e Electro Hiper Europa, participam, de 15 a 19, na Volta a Burgos na categoria ProSeries, a que se junta o facto da Burgos-BH e Caja Rural fazerem parte do pelotão da Volta à Espanha, que se inicia no dia 26 de agosto em Barcelona.
«Vamos correr as duas competições, porque quer a Volta a Burgos, quer a Volta a Portugal, são importantes para a Electro Hiper Europa. Atualmente dispomos de dez ciclistas, mas iremos reforçar a equipa com mais alguns, para podermos cumprir os nossos compromissos e prestigiar o ciclismo espanhol», declarou a A BOLA Rafa Casero, diretor desportivo da equipa valenciana.
Com um pelotão referenciado, o favoritismo vai, por inteiro, para as equipas portuguesas, limitando-se os blocos visitantes a lutarem por algumas etapas e classificações secundárias.
Mais uma vez, é notório que se torna urgente as federações dos dois países elaborarem um calendário ibérico, que permita evitar as coincidências de datas em algumas competições importantes, nas quais o ciclismo português e o espanhol só teriam a ganhar.