Volta a Espanha vai dar pedalada à economia da região centro do País
João Almeida, quarto classificado no Tour 2024, é um dos grandes nomes do pelotão internacional na Vuelta
Foto: IMAGO

Volta a Espanha vai dar pedalada à economia da região centro do País

CICLISMO30.07.202416:03

A 79.ª Volta a Espanha arranca a 17 de agosto, terá as primeiras três etapas em Portugal e a participação de João Almeida confirmada

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, destaca os «números avassaladores» da Volta a Espanha e a forma como vai permitir mostrar «um país inteiro», não apenas a capital, contribuir para a «estratégia de desenvolvimento turístico de Portugal», para que seja «mais equilibrado» e a prova contribua para a «vantagem competitiva», que ambiciona seja reforçada como um negócio «sustentado e sustentável».

A 79.ª Volta a Espanha arranca a 17 de agosto, com um contrarrelógio de 12 quilómetros entre Lisboa e Oeiras. A segunda etapa ligará Cascais a Ourém, no total de 191 quilómetros, com a última tirada em solo nacional, a terceira, a percorrer 182 entre Lousã e Castelo Branco. A prova terminará a 8 de setembro, em Madrid.

A passagem de três etapas da Volta a Espanha por Portugal representa para os municípios «uma grande pedalada para a promoção do território», disse o autarca de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, citado pela Lusa.

Durante a apresentação, na cidade albicastrense, das duas tiradas da Vuelta que percorrem 17 municípios de baixa densidade, o presidente anfitrião frisou que «este vai ser um momento marcante para projetar o território e do que ele tem para oferecer», através de um evento de grande dimensão que deixou os hotéis do concelho lotados.

Esta será a segunda vez que a competição começa em Lisboa, depois de o mesmo ter acontecido em 1997, para promover a Expo98, que se realizou na capital portuguesa, e é a quinta vez que tem a etapa inaugural fora de Espanha.

O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, destacou o alcance mediático da Vuelta e frisou que «não é fácil conseguir fazer esta promoção se não fosse através de uma prova desta envergadura». As dez mil camas do município estão lotadas e o edil vincou que o maior retorno «é a promoção do território».

O presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, enfatizou a capacidade de a Vuelta «alavancar a coesão territorial” e espera que seja “protagonista de geração de riqueza».

Raul Almeida, do Turismo do Centro, sublinhou o papel do evento na «dinâmica que traz aos concelhos» por onde passa e a visibilidade em todo o mundo, mas nomeadamente em Espanha, «um mercado importantíssimo».

O diretor-geral da Vuelta, Javier Guillen, destacou que a saída de Portugal contribui para «engrandecer a competição», frisou que vai ser mostrada «a diversidade do país», que a prova é «geradora de riqueza» e também uma plataforma de comunicação que «conta histórias» dos territórios ao longo das 21 etapas.