Tiago Apolónia e a derrota com Brasil: «Estamos desiludidos...»
Tiago Apolónia em Paris 2024 (Hugo Delgado/Lusa)

Tiago Apolónia e a derrota com Brasil: «Estamos desiludidos...»

JOGOS OLÍMPICOS05.08.202418:37

Mesatenista português lamentou dois desaires perdidos pela margem mínima; João Geraldo, apesar da eliminação, está contente com estreia em Jogos Olímpicos

Portugal foi, esta segunda-feira, eliminado na 1.ª ronda do torneio de equipas de ténis de mesa dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, após dois encontros muito equilibrados, que acabaram por cair para o lado brasileiro.

No duelo de pares, a dupla canarinha – Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro – derrotou Tiago Apolónia e Marcos Freitas no 5.º set (10-12), e no quarto embate, Vitor Ishiy impôs-se a João Geraldo também, por 3-2, num jogo em que o mesatenista luso esteve a um ponto de atirar a eliminatória para um último e decisivo encontro, mas perdeu a decisiva partida por 12-14.

Em análise aos oitavos de final, Tiago Apolónia, lamentou ter perdido «pela diferença de dois pontos» e que os brasileiros «conseguiram ser um pouco mais fortes».

«Estamos desiludidos por não termos conseguido vencer este jogo. Era um dos grandes objetivos que tínhamos para a nossa equipa e que trabalhámos e preparámos da melhor maneira possível. Trabalhámos muito, portanto, obviamente [estou] desiludido por não termos conseguido vencer o Brasil e chegar no mínimo aos quartos de final», disse Apolónia, à agência Lusa, que, aos 37 anos, ainda mantém aberta a possibilidade de ir a Los Angeles 2020, numa altura em que terá 41 anos.

João Geraldo em Paris 2024 (Hugo Delgado/Lusa)

Em sentido inverso, João Geraldo, 28 anos, estreou-se nuns Jogos Olímpicos, tendo na equipa colegas que vão na 5.ª presença. «Adorei jogar em Paris 2024, infelizmente a vitória não foi para mim, mas eu acredito que, no futuro, se tiver a oportunidade de voltar a participar numa edição dos Jogos Olímpicos, estarei melhor», assegurou, antes de elogiar os veteranos Tiago Apolónia e Marcos Freitas, companheiros de Seleção.

«É uma equipa bastante competitiva. Eu tive a sorte de poder aprender com eles, mas, se calhar, não tive a sorte de ter logo um lugar na equipa. E isso tem algumas consequências. O meu pico de forma acaba por ser mais tarde e não ter tantas oportunidades, mas estar numa equipa assim é um privilégio, estão sempre a lutar por títulos, por medalhas, e eu aproveitei isso ao máximo, aprendi bastante, o meu momento de participar chegou agora», atirou.