Ciclismo Ruben Guerreiro corre La Fleche Wallonne

Ruben Guerreiro (Movistar) com o dorsal 12 será o único português em La Flache Wallonne, que será a sua quinta participação, prova na qual foi o 7.º classificado em 2022, mantendo-se o 4.º lugar de Acácio da Silva em 1985 como a melhor prestação dos portugueses. «É uma prova na qual gosto de competir, num percurso muito exigente pelas dificuldades das subidas e pela multidão que acompanha a corrida. O líder da equipa é Enric Mas para o qual tenho de trabalhar, vou aproveitar as oportunidades e se possível fazer melhor que o sétimo lugar do ano passado», declarou a A BOLA o ciclista da Movistar. Rui Costa (Intermarché) que fazia parte dos pré-inscritos, não vai alinhar à partida por sofrer de uma inflamação num joelho.

O percurso coloca a corrida como das mais exigentes e prestigiadas clássicas da primavera, o pelotão parte de Herve para percorrer 194,3 km até à meta instalada no Muro de Huy. Com 11 subidas, a tripla passagem pela Côte d’Ereffe, Côte de Cherave e Muro de Huy, que surgem nos últimos 18,5 km do circuito, constituem os pontos fortes da corrida direcionada aos classicómanos. O lendário Muro de Huy com a extensão de 1,3 km e rampas de 14%, proporciona luta de gigantes, onde os mais fortes acabam por marcar a diferença. A ultima volta com 37,1 km deverá provocar uma luta entre os principais candidatos, Dylan Teuns (Bahrain) foi o vencedor em 2022 que surpreendeu Alejandro Valverde (Movistar) na reta da meta e que não vai alinhar à partida.

Tadej Pogaçar recente vencedor da Volta a Flandres e Amstel Gold Race é o principal candidato, surgindo como principais adversários, Gaudu, Pidcock, Higuita, Enric Mas, Ruben Guerreiro, Ciccone, Powless e Cosnefroy.