Paris 2024: «Preferia surfar em França do que no Taiti»
Foto COP

Paris 2024: «Preferia surfar em França do que no Taiti»

JOGOS OLÍMPICOS08.07.202421:53

Yolanda Hopkins vai para a Polinésia Francesa, onde se realizará a prova de surf, a sonhar com a medalha e obrigada a usar capacete

Yolanda Hopkins vai à procura de uma medalha, assumiu, ontem a surfista, mas longe de Paris, dado que o torneio de surf vai realizar-se na Polinésia francesa, praticamente do outro lado do Mundo. «Eu sempre disse que havia o sonho da medalha, mesmo em Tóquio já tinha esse desejo. Há três anos, ficou um bocado curta a minha viagem, mas definitivamente estou aqui e vou com a medalha de ouro na cabeça. É para isso que vou lá», assegurou a surfista de 26 anos.

E terá muito tempo para pensar em qual a melhor estratégia para concretizar este sonho já que a escolha para as provas de surf recaiu sobre o Taiti. «É uma viagem bastante longa, e por isso vamos bastante mais cedo, só para tentar recuperar do jet lag. Eu, felizmente, não tenho muita dificuldade em recuperar e estou pronta assim que chego».

E pronta também para usar capacete, uma recomendação da Associação Internacional de Surfe (ISA) para os atletas que vão a Teahupo’o (Taiti), após consultas com as Comissões de Atletas e Médica. É que se Teahupo’o tem a melhor onda do mundo, 'tubos' espetaculares e igualmente perigosos.

Com a probabilidade de parte dos olímpicos nunca terem lá surfado, o que até causou alguma polémica com a escolha do local. Yolanda não é estreante na Polinésia mas não vai arriscar. «Vou usar e acho que a maioria também. É um extra, mas também permite tirar aquela parte da equação em que pode correr alguma coisa muito mal», considerou lamentando apenas ficar longe da aldeia e do ambiente olímpico. «Já em Tóquio não deu para experienciar mesmo os Olímpicos, por causa do Covid, mas por outro lado temos uma das melhores ondas do mundo, não nos podemos queixar».