5 agosto 2024, 16:24
«Tenho asma, dislexia, ansiedade...»
Noah Lyles ignora discussões à volta da sua medalha de ouro nos 100 metros e revela mensagem encorajadora nas redes sociais
Na final da prova, Letsile Tebogo foi o grande vencedor e conquistou medalha inédita para o país africano
Letsile Tebogo fez história, nesta quinta-feira, ao conquistar o primeiro ouro olímpico da história do Botswana. Venceu final dos 200 metros em Paris 2024 e tornou-se, também, no primeiro africano a vencer esta prova.
Tebogo, de 21 anos, bateu o recorde africano da meia volta à pista, em 19,46 segundos, para suceder ao canadiano Andre De Grasse, que ficou afastado da final, na única mudança no pódio relativamente a Tóquio 2020. O pódio ficou completo com a prata do norte-americano Kenneth Bednarek, com o tempo de 19,62, à frente do compatriota Noah Lyles, que arrecadou o bronze.
Lyles não conseguiu reeditar o ouro que venceu, na presente edição, nos 100 metros, porém, a medalha de bronze acaba por ser um feito bastante impressionante dadas as circunstâncias em que correu. O norte-americano deu nas vistas quando, no final da partida, foi transportado de cadeira de rodas para fora da pista. Mais tarde, a BBC revelou que Lyles correu a final dos 200 metros infetado com Covid-19, com a agravante de que também sofre de asma.
«Podemos confirmar que Noah Lyles testou positivo à covid-19 na terça-feira, 06 de agosto. O Comité Olímpico dos Estados Unidos e a Federação puseram rapidamente em marcha os protocolos necessários para salvaguardar a sua saúde, o bem-estar da equipa e a segurança de todos os competidores», escreveu a Federação de Atletismo dos Estados Unidos.
Lyles falhou o objetivo de tornar-se no primeiro atleta, depois de Usain Bolt, em 2016, a completar a 'dobradinha' (100 e 200 metros) nos Jogos Olímpicos, mas, tendo em conta as condições em que correu, o bronze acaba por ser um feito formidável.
5 agosto 2024, 16:24
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