Jorge Vieira avança para o COP

Ex-presidente da Federação Portuguesa de Atletismo avança para a corrida à presidência do Comité Olímpico. Laurentino Dias foi o primeiro a anunciar a intenção e José Manuel Araújo revelou que o fará na próxima semana

Jorge Vieira revelou esta noite que vai apresentar uma candidatura ao Comité Olímpico, juntando-se assim a Laurentino Dias numa corrida que, na próxima semana, terá ainda mais um candidato. José Manuel Araújo.

«Como devem calcular, é um passo complexo, é um passo difícil e é um passo de grande responsabilidade, não só pelo Olimpismo em si, que também aqui tem uma corrida com testemunhos a passar de presidente em presidente, mas também pela dificuldade e pela complexidade de suceder a uma personalidade como o Dr. José Manuel Constantino. Mas não há, neste momento, muito para esconder já e seria quase uma traição às federações que me têm vindo a desafiar para esta missão. Não há volta já a dar a este assunto e vou avançar mesmo e com certeza que ainda há muito caminho para trilhar, ainda há muita missão para desenvolver com as federações que têm apoiado esta ideia e com certeza que brevemente daremos notícias mais concretas sobre esse projeto», revelou na cerimónia de Celebração Olímpica 2024.

O antigo presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, que cedeu o lugar a Domingos Castro, e não pôde recandidatar-se por ter atingido o limite de mandatos, conta com alguns apoios e quer trabalhar para todos.

«Estou autorizado a dizê-lo, não é em vão que refiro federações, porque são efetivamente federações, olímpicas na sua maioria, mas também federações não olímpicas. Tudo isto resulta de um trabalho de 12 anos, aliás, mais de 12 anos, já tinha 12 anos atrás como Diretor Técnico Nacional da Federação Portuguesa de Atletismo e, obviamente, isto é o resultado de uma intervenção muito grande ao nível desportivo. As pessoas conhecem-me, eu conheço os colegas das federações, conheço os problemas e, naturalmente, que este também é um projeto coletivo, não é um projeto individual, não é algo de one-man show. É a construção de uma equipa de futuro que venha a continuar o trabalho, mas também a inovar para pudermos progredir, temos de ser cada vez mais competitivos e isso só é possível inovando, desbravando novos caminhos, novos desafios para o desporto português. Que tem evoluído, mas que precisa de evoluir muito mais porque estamos na cauda da Europa, em muitas variáveis estatísticas, e é preciso transformar, é preciso modificar essa situação», rematou