Há 35 anos a surfar até Supertubos
Fotografia Pedro Mestre/WSL

Há 35 anos a surfar até Supertubos

SURF05.03.202411:00

PARTE 4 - Conheça o percurso e as várias provas e praias por onde as competições internacionais andaram em Portugal quando se celebra a 15.ª edição da etapa em Peniche

Instinct Buondi Pro 1989, Ribeira D’Ilhas, Ericeira, marca o início da peugada da elite do surf mundial ao país. A passagem pela atual Reserva Mundial de Surf decorreu, mais uma vez, no ano seguinte da estreia. Despareceu do mapa.

A elite regressou com o Coca-Cola Figueira Pro de 1996. Foi a Sintra, em 1997, ano de uma dupla presença do circuito ASP em Portugal, voltaria a colocar a Figueira e a praia do Cabedelo no mapa em 2000 e 2002, época que não terminou e parou de vez.

Fotografia Pedro Mestre/WSL

Na primeira década do século, as duas floating license atribuídas à Europa e que todos os anos mudavam de sítio, varriam o eixo basco, Espanha e França, Mudaka, poderosa, mas inconstante esquerda do País Basco e Anglet, Hossegor e Biarritz, no sudeste francês, para onde o tabuleiro das competições de elite mais se inclinava.

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Perdida a etapa portuguesa do CT no final de 2002, o regresso não parecia próximo. Bastou esperar longos sete anos, a Rip Curl puxou da carta The Search, licença focada na procura de novas ondas para os surfistas da elite e coloca-a em cima da praia de Supertubos.

Fotografia Pedro Mestre/WSL

Em 2009 e 2010, mereceu honras de competição feminina. Depois das vitórias das havaianas Coco Ho e Carissa Moore, eclipsou-se em Peniche até 2019 e viajou, pelo meio, até Cascais, de 2013 a 2017.

Um ano de prova conjunta, 2019, a pandemia, em 2020, suspendeu o Circuito. Parte do mundo regressou em 2021, Peniche ficou, uma temporada de fora e retornou em 2022. Então, já sem a companhia francesa, que se eclipsou do mapa.

Fotografia Pedro Mestre/WSL

Foi um regresso com nova data marcada. Realizada tradicionalmente em outubro, oscilando entre a antepenúltima e penúltima do calendário e quase sempre teve interferência nas contas do título, reentrou, em março desse ano, encaixada no meio do cut (corte) do meio da temporada.

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E, apesar das crescentes exigências dos dois números gordos – investimento e prémios - não se prevê que afastem investidores e vontade política nos próximos anos, prevendo-se o anúncio, para breve, de que o MEO Rip Curl Pro Portugal, circo do surf mundial, permanecerá por mais um par de anos em Peniche.

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