Francisca Veselko nas repescagens: «Nem consegui sentir as pernas»
Francisca Veselko cai para a ronda de repescagem da 15.ª edição do MEO Rip Curl PRO. Prova mudou-se de Supertubos para o Molho Leste
«Foi incrível, as primeiras ondas nem consegui sentir as pernas, estava nervosa, mas é um medo bom, estou muito contente por estar aqui. Acabei por perder por pouco, mas pronta para a ronda de eliminação», sublinhou Francisca Veselko, wildcard do MEO Rip Curl PRO Portugal, 3.ª etapa do circuito de elite da Liga Mundial de Surf (World Surf League), em estreia absoluta numa etapa do Championship Tour (CT).
Na praia do Molhe Leste (e não em Supertubos), colada ao porto de pesca de Peniche, para onde a competição se deslocou após três dias sem ação, a campeã da Liga MEO Surf caiu para a ronda de eliminação ao terminar em 3.º na bateria 3 da ronda inaugural feminina, atrás da norte-americana Caroline Marks (10,50 pontos num máximo de 20), campeã mundial de 2023, atual 5.ª do ranking mundial e atleta olímpica (Tóquio 2020) e apurada para Paris 2024 e a havaiana Gabriela Bryan (8,93 pts), rookie do ano 2022 e número 11 do ranking WSL. Na bateria de salvação defrontará Caitlin Simmers, jovem prodígio americana vencedora da etapa portuguesa do CT no ano passado.
Kika Veselko chegou a estar com um pé na ronda 16 ao conseguir uma pontuação de 5,90 pontos, mas faltou-lhe a onda de reserva. «Depois dessa onda comecei a sentir que estava no jogo e que me tinha de despachar para fazer mais uma, mas o mar está complicado. Agora é bola para a frente», resumiu a surfista portuguesa antes de trocar opiniões com a mãe, ex-surfista, Filipa Leandro.
Para além de Francisca Veselko, campeã da Liga MEO Surf, Joaquim Chaves, wildcard, será o outro surfista nacional a entrar em prova. Terceiro na sexta bateria da ronda inaugural, atual campeão nacional, disputará a ronda de eliminação (bateria 1) frente à dupla americana Griffin Colapinto (afastado no heat ao lado de Matias Canhoto) e Jake Marshall.