Helvético manteve camisola amarela no fim da 2.ª etapa e até falou em «jogos mentais» com António Carvalho (ABFT - Feirense), que segue em 2.º na geral; o português disse que teve uma das corridas «mais tensas» nas 14 edições da Volta em que participou
Colin Stussi terminou a 2.ª etapa da Volta a Portugal em 14.º, porém, manteve a camisola amarela, com os mesmos 32 segundos de vantagem para António Carvalho (ABFT - Feirense), português em 2.º na classificação geral. Contudo, o suíço considerou que a jornada de sexta-feira foi... «estranha», devido à luta pelas bonificações.
Dobradinha argentina na Grandíssima, com segundo lugar para Tomas Contte; Colin Stussi (Vorarlberg) mantém camisola amarela, com a mesma vantagem para António Carvalho (ABFT - Feirense)
«Foi uma etapa estranha, como no dia anterior, em que todos estávamos nervosos. Vi que o [António] Carvalho tentou atacar no primeiro sprint intermédio. Eu não costumo fazê-lo, mas no segundo pensei: ‘porque não? Nem que seja por jogos mentais», referiu o helvético que acabou por vencer a última meta volante do dia, recebendo três segundos de bonificação.
Com esperanças de manter a camisola amarela ao fim da 3.ª etapa, que vai ligar a vila do Crato à Torre, no topo da Serra da Estrela, o líder da Vorarlberg assume que «no final de contas, são as pernas que falam», antecipando uma subida «dura e longa, com altas temperaturas».
Já António Carvalho disse que teve uma das etapas «mais tensas» que já fez em 14 edições da Grandíssima, antes de antever um «dia importante» no 4.º dia de prova, referindo-se à exigente montanha de categoria especial (20.3 quilómetros, com inclinação de 6.3%).
«Espero não perder tempo. Se puder ganhar alguns segundinhos ainda melhor. Mas temos de saber respeitar o corpo e esperar que reaja bem. Isto é a Volta, um dia estamos bem e noutro podemos estar mal», sublinhou.