Judoca da Académica de Coimbra, que vem de uma paragem de cinco meses e era duas vezes vice-campeã, irá tentar chegar à terceira medalha em três campeonatos consecutivos
Com uma vitória face à belga Ellen Salens (48.ª do ranking) no combate da repescagem, Catarina Costa (8.ª) garantiu a presença no combate, desta tarde, pela medalha de bronze dos -48 kg no Europeu de Zagreb de judo. Por seu lado, Telma Monteiro (29.ª), na mesma situação da competição, perdeu frente à sérvia Marica Perisic (9.ª), terminando o campeonato na 7.ª posição dos -57 kg.
Num dia de arranque da competição em que Portugal teve em ação seis dos 15 judocas que levou à Croácia, não deixa de ser curioso que as duas atletas que regressavam à competição devido a lesões a que tiveram de ser submetidas a cirurgias, foram aquelas que chegaram mais longe na prova.
Depois de vice-campeã europeia em Sófia-2022 e Montpellier-2023, Catarina Costa, de 27 anos, tem agora a possibilidade e somar a terceira medalha consecutiva no evento quando, esta tarde (16h), defrontar a sérvia Milica Nikolic (6.ª) no combate pelo 3.º lugar na prova.
As duas já se defrontaram em seis ocasiões desde 2018, a última em 2022 nos quartos de final do Grand Slam de Abu Dhabi e com vitória da portuguesa, e têm um saldo de 3-3.
Começa esta quinta-feira o Europeu de Zagreb e Portugal tem já seis dos seus 15 judocas em ação. Após seis meses e uma intervenção cirúrgica depois, Telma Monteiro regressa à competição. «Não poderia ser num dia mais bonito», diz
De volta à competição cinco meses depois de, em dezembro, ter sofrido uma lesão num tornozelo que se revelou mais complicada do que se esperada e também ter sido operada a um cotovelo, Catarina, que ficou isenta da ronda inaugural, teve um longo dia para testar se a condição física estava bem. Sobretudo a resistência.
Vice-campeã nos dois últimos Europeus, Catarina Costa está de volta em Zagreb e combate quinta-feira. Lesão no tornozelo e operação ao cotovelos afastaram-na cinco meses do Circuito Mundial
Logo no primeiro confronto com a sérvia Andrea Stojadinov (24.ª) teve de lutar durante 6.19m até conseguir impor o terceiro castigo. Ao que se seguiu os quartos de final perante a israelita Tamar Malca (30.ª) e mais uma vez obrigada a disputar o ponto de ouro de 1.34m extra, onde ficou afastada da corrida ao título ao ser penalizada com um terceiro shido.
Seis das 11 medalhas de ouro de Portugal são de Telma. Catarina e Patrícia brilharam em 2023
Na luta com a belga Salens, para decidir quem estará no confronto pela medalha de bronze, mais 7.10m de combate, mas desta vez com Catarina a resolver as coisas a seu favor com wazari.
Quanto a Telma, que aos 38 anos terá concluído a sua 18.ª e última participação num campeonato da Europa, evento em contabiliza 15 medalhas individuais, mais uma por equipas mistas, e foi campeã por seis vezes, viu-se eliminada na repescagem pela sérvia Perisic depois de 6.01m desgastantes em cima do tatami e que acabou com a judoca do Benfica a dar ideia que se terá ressentido do joelho esquerdo.
O mesmo a que foi operada há seis meses após ter sofrido uma rotura do ligamento cruzado anterior no primeiro combate do Europeu de Montpellier-2023, em novembro.
Naquele momento ambas as judocas estavam com dois castigos e quando a luta passou pelo chão, antes de se levantar Monteiro passou um pouco as mãos pelo joelho, falou com a árbitra e terá preferido não arriscar pois ainda tem três provas, dois grand slams e o Mundial, para se manter na posição de apuramento para os Jogos de Paris-2024. Que a acontecer serão os seus sextos, algo nunca conseguido por uma portuguesa.
Quanto a Telma, que aos 38 anos terá concluído a sua 18.ª e última participação num campeonato da Europa, evento em contabiliza 15 medalhas individuais, mais uma por equipas mistas, e foi campeã por seis vezes, viu-se eliminada na repescagem pela sérvia Perisic depois de 6.01m desgastantes em cima do tatami e que acabou com a judoca do Benfica a dar ideia que se terá ressentido do joelho esquerdo.
O mesmo a que foi operada há seis meses após ter sofrido uma rotura do ligamento cruzado anterior no primeiro combate do Europeu de Montpellier-2023, em novembro.
Naquele momento ambas estavam com dois castigos e quando a luta passou pelo chão, antes de se levantar Monteiro passou um pouco as mão pelo joelho falou com a árbitra, e terá preferido não arriscar pois ainda tem três provas, dois grand slams e o Mundial, para se manter em posição de apuramento para os Jogos de Paris-2024. Que a acontecer serão os seus sextos, algo nunca conseguido por uma portuguesa.
Mas, para quem não competia há seis meses e alguma parte deles nem podia andar ou correr, o dia também foi exigente com Telma. Dispensada da 1.ª ronda, no combate inaugural com a britânica Lele Nairne (24.ª), a medalha de bronze nos Jogos do Rio-2016 esteve a lutar durante 9.13m até conseguir resolver tudo com um wazari.
Desgaste que podia ter tido um reflexo na 3.ª ronda frente à francesa Priscilla Gneto (15.ª), também ela uma veterana de 32 anos e bronze olímpica, mas nos Jogos de Londres-2012. Acabou eliminada com um sensacional wazari de Telma, que estava com dois castigos, aos 5.36m.
Ao que se seguiu o primeiro desaire de Monteiro, nos quartos de final, contra a alemã Pauline Starke (12.ª), ao sofrer uma chave de braço quando ainda havia 2.23m para se gastarem no cronómetro.
Noticia em atualização