Campeã olímpica encontrada morta em casa aos 32 anos

Atletismo Campeã olímpica encontrada morta em casa aos 32 anos

ATLETISMO03.05.202318:34

Tori Bowie, velocista norte-americana de 32 anos, campeã mundial dos 100 metros e da estafeta 4x100 metros em 2017 e com três medalhas olímpicas conquistadas em 2016 no Rio de Janeiro - ouro nos 4x100 m, prata nos 100 m e bronze nos 200 m metros - faleceu esta quarta-feira, na Flórida, em circunstâncias ainda por determinar, anunciaram os seus representantes.

A morte da atleta, encontrada sem vida no chão de sua casa, na Florida (EUA), foi anunciada no Twitter pela sua agência de representação, a Icon Management, e confirmada pela agente, Kelly Holand.

«Estamos arrasados em compartilhar a notícia, extremamente triste, de que Tori Bowie faleceu. Perdemos uma cliente, uma amiga querida, uma filha e uma irmã. Tori era uma campeã e um farol de luz que brilhava tanto! Estamos realmente com o coração partido e oramos pela sua família e pelos seus amigos», refere, em nota a Icon Management.

Desconhecem-se ainda as causas oficiais da morte de Tori, com o cantor Paul Askew a desvendar que a atleta poderia estar a conhecer problemas psicológicos: «Descansa em paz, Torie Bowie. Esta jovem talentosa foi, supostamente. banida do atletismo dos EUA e é por isso que nunca mais a vimos. Foi medalhada de ouro, olímpica e mundial! Uma linda mulher negra. A depressão é real, por favor, falem com os vossos amigos. Nunca sabemos o que eles estão a lutar nas suas mentes. A depressão é algo real e não passageiro», partilhou Askwe nas redes sociais.

Além do sucesso que tivera nas pistas, Bowie foi um modelo fora do atletismo. Posou para o Body Issue anual da ESPN Magazine, e foi destaque numa campanha da ‘casa’ Valentino.

Não competia desde 4 de junho de 2022, quando terminou no quinto lugar numa prova de 200 metros na Florida, naquele que foi a sua única corrida no ano passado. O tempo de 23,60 segundos foi… modesto, pois Tori tinha um recorde pessoal de 21,77 segundos na distância.

Natural de Sandhill, no estado do Mississipi, Tori evoluiu na South Mississipi University e tinha mais de 43 mil seguidores no Instagram, mas há dois anos que nada publicava. No Mundial de Doha-2019, última grande prova na qual tomou parte, tinha sido quarta classificada no salto em comprimento.