Ciclismo António Morgado foi o melhor luso na Volta a França do Futuro
Ao terminar no 34.º lugar (caiu quatro em relação a este sábado), António Morgado foi o melhor português da Volta a França do Futuro que terminou este domingo.
Numa (dura) ligação (de alta montanha) de 99 quilómetros entre Val Cenis Termignon e Sainte-Foy-Tarentaise, Lucas Lopes foi o melhor da Seleção Nacional, ao concluir a tirada no 30.º lugar, a exatos sete minutos do vencedor, o italiano Giulio Pellizzari.
No que aos restantes portugueses diz respeito, Alexandre Montez foi 55.º (a 12,30 minutos), António Morgado 57.º (a 12,33 m), Gonçalo Tavares 78.º (a 18,42 m), José Bicho 91.º (a 23,16 m) e Diogo Gonçalves 101.º (a 25 minutos certos).
Na classificação geral, que sofreu significativa alteração no topo com o mexicano Isaac del Toro a roubar, este domingo, a liderança ao norte-americano Matthew Riccitello, António Morgado, que perdeu algum tempo devido a um problema mecânico na bicicleta, foi o melhor português, na 34.ª posição, a 34,38 minutos do vencedor.
Com toda a Seleção Nacional a terminar a prova, seguiram-se Lucas Lopes, no 45.º lugar (a 47,15 m), Gonçalo Tavares, no 49.º (a 48,47m), Alexandre Montez, no 51.º (a 51,05 m), Diogo Gonçalves, no 101.º (a 1.29,50 horas) e José Bicho, no 115.º (a 1.44,29 h).
«Vendo a forma como a prova decorreu, seria irrealista, nesta fase, pensar em discutir a geral. No entanto, poderíamos ter feito um pouco melhor do que fizemos. Ninguém duvida do talento desta geração e estou certo de que regressaremos a esta competição com outra ambição, mas, sobretudo, com outra capacidade. A estreia destes corredores foi importante. Permitiu perceber o patamar em que se encontram e o trabalho a fazer para lutarem por outros objetivos», analisou o selecionador nacional, José Poeira.