Boavista Yusupha está de saída e Gorré deve segui-lo
Ao excelente final de temporada que a equipa axadrezada está a fazer, com nítida aproximação ao sexto lugar e um jogo consolidado capaz de criar inúmeras situações de perigo tendo os corredores laterais como principal gatilho, juntam-se, naturalmente, as habituais promoções que acabarão na saída de algumas das figuras em alta.
De Yusupha, o goleador da equipa, com 12 tentos na Liga e um na Taça da Liga - de fora frente ao Estoril, a cumprir castigo -, já há muito se sabia não ser possível a continuidade, dado o termo do contrato e a ausência de qualquer acordo para a sua renovação. O internacional gambiano de 29 anos anos terá como destino o Vitória de Guimarães, ao fim de seis temporadas no Bessa, esta última, de resto, com o seu melhor registo de sempre. Nada a fazer, portanto, da parte da SAD boavisteira perante o cenário vigente e a rentabilidade desportiva que o ponta de lança deixa.
Com o vínculo a expirar está também Kenji Gorré, 28 anos, que surgiu nesta ponta final da época como unidade decisiva nalguns jogos. Não faltarão, por isso, clubes interessados no caribenho formado no Manchester United e tendo passaporte dos Países Baixos e de Curaçau, cuja seleção representa.
A sua permanência na casa axadrezada parece, pois, uma impossibilidade, faltando saber onde irá Gorré fazer o seu trabalho na próxima campanha.
Felizmente, para o Boavista, nem todos sairão a custo zero. Pedro Malheiro, Mangas ou Bruno Onyemaechi - sendo que este carece de acordo com o Feirense -, são nomes constantes de várias agendas, fruto das respetivas atuações, e suscetíveis, como tal, de render bom dinheiro.
Enquanto isso, Petit volta a ter de investir nos jovens valores da cantera, num ciclo que se repete e que até tem dado frutos.