Vítor Vinha: «Fomos estáveis e percebemos onde tínhamos de atacar»
Vítor Vinha elogiou a estabilidade dos seus jogadores, pacientes até chegarem ao golo (SL Benfica)

Vítor Vinha: «Fomos estáveis e percebemos onde tínhamos de atacar»

Treinador dos sub-23 do Benfica mostrou-se satisfeito com o desempenho dos seus jogadores diante do Sporting

Após a vitória, por 1-0, no dérbi com o Benfica, referente à 10.ª jornada da Série B da 1.ª fase da Liga Revelação, o treinador do Benfica, Vítor Vinha não poupou elogios aos seus jogadores, em declarações ao Canal 11.

«A nossa equipa esteve inspirada e tentou marcar de todas as maneiras. Não é fácil jogar contra uma equipa que passa 90 minutos à espera de um erro, que fica 90 minutos à espera daquela bola que vai sobrar para sair em transição e ter um bocadinho a sorte do jogo. Mantivemo-nos estáveis, fomos muito estáveis a perceber exatamente tudo o que estava a acontecer, por onde é que tínhamos de atacar, a tentar por dentro, por fora. Aqui ou ali, quando ficámos com bola descoberta, ou seja, ali no último terço conseguimos ligar algumas vezes por dentro e ficar com bola descoberta perante a linha ofensiva do adversário. E aí decidir um bocadinho melhor ou atacar melhor a baliza, rematar um bocadinho melhor. Parece que faltou isso», analisou.

Para, logo de seguida, elogiar os atletas: «Os jogadores estão de parabéns, a nossa equipa está de parabéns, deu uma grande resposta perante uma derrota muito dura que tivemos na segunda-feira. E aí, isto é continuar. Temos jogo já a quarta-feira para a Youth League e temos no fim de semana depois um novo jogo. Celebrar agora um bocadinho esta vitória. São três pontos, mas a partir de amanhã já estamos focados naquilo que vai ser o futuro. Vítor, disse aí na sua última resposta, usou muitas vezes a palavra estável.»

Vítor Vinha reconheceu, contudo, que tem faltado consistência nos resultados: cinco vitórias e cinco derrotas em dez jogos: «De facto, esta equipa de sub-23 do Benfica não tem encontrado estabilidade nesta Liga Revelação. É uma derrota, é uma vitória, é uma derrota...»

Questionado sobre a importância desta vitória frente a um adversário direto, reconheceu que dá um empurrão à equipa. «Na vitória, mesmo quando as coisas não correm tão bem, a motivação é igual. Prova disso é que perdemos um jogo e logo em seguida respondemos com a vitória. Somos sempre iguais a nós próprios. Temos uma identidade muito própria. Queremos sempre vencer todos os jogos. Estamos no Sport Lisboa e Benfica, queremos formar e vencer. Procuramos sempre isso. Os nossos jogadores têm essa mentalidade. Agora, nem sempre conseguimos por este ou aquele motivo, nem sempre conseguimos esse resultado. Mas, ninguém pode apontar que não tentámos ou que não atacámos ou que não procurámos o golo ou que não somos uma equipa que procura jogar com a linha subida e ter a bola e atacar e procurar a baliza adversária. Isso ninguém nos pode apontar. E ao mesmo tempo, quando não temos a bola, também somos uma equipa muito corajosa. Colocamos a nossa linha defensiva na linha de meio-campo, jogamos homem a homem, conseguimos ganhar muitas bolas. Agora, jogamos numa liga em que temos um projeto que é a nossa formação e preparar estes jogadores para o próximo passo na nossa evolução, dentro do nosso contexto. Portanto, é isso o mais importante para nós», concluiu.