Venha a sétima final da Liga Sev..., perdão, Europa! (veja os golos)

Liga Europa Venha a sétima final da Liga Sev..., perdão, Europa! (veja os golos)

INTERNACIONAL18.05.202323:49

Com as bancadas do estádio Ramón Sánchez Pizjuán vestidas de vermelho e branco, foi a equipa da casa a entrar melhor no jogo, a imprimir o seu ritmo e a limitar bastante os movimentos ofensivos da Juventus nos primeiros 15 minutos. Mas foi a vecchia signora a dispor da primeira oportunidade do jogo, de bola parada, num canto de Fagioli para um cabeceamento frontal de Gatti, que fez Bono brilhar com grande defesa.

A resposta do Sevilha foi dada aos 24’, desta feita com Szczesny a brilhar entre os postes, impedindo que remate de Ocampos ultrapassasse por completo a linha de golo. Entrava-se nesta altura na fase mais animada da primeira parte, com jogadas de ataque sucessivas e com a Juventus a conseguir chegar mais vezes ao último terço.

Viu Di María, aos 28’, tirar mal as medidas ao chapéu que quis fazer a Bono, após grande passe de Rabiot pelo corredor central que isolou o campeão do Mundo argentino, que no minuto seguinte rematou rasteiro, ao lado do poste direito. Entrava-se em fase de parada e resposta e logo a seguir foi Acuña a proporcionar mais uma grande defesa a Szczesny, num remate de meia distância desviado por cima da barra; logo a seguir foi Moises Kean a pregar susto ao Sevilha, num remate cruzado que bateu Bono, mas encontrou o poste direito da baliza dos espanhóis.

Perto do intervalo, contrariedade para Massimiliano Allegri, que viu Fagioli lesionar-se após choque com Gudelj, saindo de maca do relvado e sendo rendido pelo médio argentino Leandro Paredes aos 41’.

No minuto seguinte, gritou-se golo da Juventus depois de remate frontal de Rabiot que não deu hipóteses a Bono, mas logo anulado por posição irregular de Locatelli antes do cruzamento para o médio francês.

A primeira parte não terminou sem polémica, depois de entrada impetuosa de Cuadrado sobre Óliver Torres em cima da linha limite da grande área, com o colombiano a acertar primeiro na bola mas a varrer o antigo jogador do FC Porto. O lance foi ao VAR, que entendeu não haver motivos para pontapé de penálti.

O melhor, os golos, ficaram guardados para a segunda parte. Com o Sevilha de novo a entrar mais forte e afirmativo, mas a ver a Juventus responder à altura e a conseguir adiantar-se no marcador aos 65’, por Vlahovic, que saiu do banco no minuto anterior para na primeira oportunidade fazer o 1-0 para a vecchia signora, num autêntico balde de água fria nas repletas bancadas do Sánchez Pizjuán.

O Sevilha reagiu de imediato, Mendilibar lançou Suso e Lamela no ataque e não tardou a colher frutos das alterações, numa ironia do destino: depois de há dias ter criticado Suso, dizendo que este devia «correr mais», e de este ter respondido à letra - «Nunca corri, e não vou correr agora», atirou -, o técnico viu o espanhol de 29 anos marcar um golaço, num remate de pé esquerdo à entrada da área, em que só precisou de correr… o necessário.

Depois do 1-1 só deu Sevilha, mas a Juventus aguentou o empate até ao prolongamento, no qual não conseguiu resistir ao ímpeto da equipa da casa, que logrou o golo que a apurou para a final aos 95’, num golpe de cabeça de Lamela ao qual Szczesny, o melhor em campo da Juventus, não conseguiu acudir, por mérito, também, do cruzamento de Bryan Gil da esquerda.

Os minutos finais da segunda parte do prolongamento foram de algum aperto depois da expulsão de Acuña com segundo amarelo aos 115’, mas o Sevilha aguentou o tudo ou nada da vecchia signora e celebrou efusivamente a sétima presença numa final da Liga Europa, depois de ter vencido as seis anteriores. Poderá José Mourinho contrariar o poderio do Sevilha numa prova que até podia ser rebatizada com o nome da equipa espanhola? A resposta será conhecida no próximo dia 31...

Veja os golos:

Veja a festa após o apito final: