Vasco Seabra rejeita revolução no Estoril: «Vamos tentar agarrar as coisas muito boas que havia»
Técnico rejeita fazer alterações profundas, uma vez que considera existirem «coisas muito boas» do legado deixado pelo antecessor Álvaro Pacheco
Um início de semana alucinante para Vasco Seabra, que foi apresentado como novo treinador do Estoril esta segunda-feira, na terça-feira assumiu a antevisão à 1.ª jornada da fase de grupos da Taça da Liga e amanhã protagonizará a sua estreia na deslocação ao reduto do Leixões.
Uma nova era no Estoril que, no entanto, não dará azo a qualquer renovação; foi o próprio treinador quem o garantiu, na antevisão ao encontro, hoje realizada no Estádio António Coimbra da Mota e apenas para os canais oficiais dos canarinhos.
«Há muitas coisas aqui bem feitas, isso é inegável, e como tal vamos tentar agarrar em todas essas coisas muito boas que havia e naturalmente dar um cunho pessoal porque tem que ver connosco, para o que olhamos que os jogadores são capazes de fazer e tentarmos acrescentar em função do que são ideias diferentes. Não quer isso dizer que sejam melhores ou piores, são unicamente diferentes e também há que dar uma palavra a quem cá esteve», assinalou Vasco Seabra, respeitoso para com o antecessor, Álvaro Pacheco.
O recém-chegado técnico mostrou-se feliz pelo «regresso a casa», recordando a sua primeira experiência na Amoreira, em 18/19, na altura ao comando da equipa sub-23 numa experiência que ajudou a catapultar a sua carreira para patamares superiores.
«Acaba por ser um regresso a casa, porque é um clube onde gostei muito de estar e é com uma alegria e satisfação muito grandes que temos esse objetivo de fazermos acreditar que somos capazes, porque olhamos para o plantel e a estrutura e sentimos que somos capazes. Ao mesmo tempo, sentimos que temos capacidade para ultrapassar as adversidades e sermos altamente competitivos e capazes de produzir em resultados o que para nós é o sucesso, que se baseia em cada um dar o melhor de si», clarificou Vasco Seabra.
Por fim, o novo timoneiro do Estoril considera fundamental fazer por merecer o orgulho dos adeptos, estimando, para tal acontecer, que os jogadores estejam preparados para «dar tudo».
«Os nossos adeptos têm de acabar cada jogo e sentir que os jogadores que os representam dão tudo deles, pela causa que defendemos e então foi nesse espírito que encontrámos a equipa,» revelou o treinador de 40 anos, que pretende iniciar da melhor forma a nova etapa com um triunfo na partida desta quarta-feira.