FC Porto-Hoffenheim, 2-0 Tiago Djaló preponderante e Samu igual a si próprio (destaques dos dragões)

NACIONAL24.10.202422:34

Defesa-central desatou um nó complicado frente ao Hoffenheim e marcou pela primeira vez na carreira em dois jogos consecutivos. Samu picou o ponto, com Nico González e Nenhuén Pérez em bom plano

Melhor em campo: Tiago Djaló (nota 7)

Ganhou a titularidade frente ao Sintrense, depois de ter feito um golo e voltou a repetir a dose, desta feita com o Hoffenheim, num jogo de maior exigência física para o defesa-central que esteve 19 meses praticamente sem jogar com regularidade devido a uma lesão grave. Ajudou a equipa diante do conjunto alemão, desferindo um remate à ponta de lança que abriu a contenda mesmo no fechar da primeira parte. Nota-se que ainda não tem os índices físicos no máximo, mas promete ser um patrão da defensiva azul e branca durante a presente temporada. Travou algumas transições do adversário, empenhando a fundo nas suas tarefas, não apenas a defender, mas também a atacar. Acabou o encontro a pedir a substituição por estar a acusar já alguma fadiga física do esforço feito até então....

6 DIOGO COSTA — Certamente estaria à espera de menos trabalho, ainda que o assédio à sua área não tivesse um perigo iminente. Saiu bem dos postes nos cruzamentos e algumas vezes funcionou bem como uma espécie de líbero quando o Hoffenheim decidiu apostar na profundidade dos seus avançados.

5 MARTIM FERNANDES — Cumpriu os serviços mínimos na partida. Na primeira parte foi mais acutilante a atacar, com dois cruzamentos perigosos para a área contrário. Ainda assim, não procurou o jogo interior com a regularidade que costuma fazer.

7 NEHUÉN PÉREZ — Grande jogo do defesa-central. Muitos cortes providenciais quando o Hoffenheim tentou encostar o FC Porto às cordas, não se coibindo de dar o peito às balas. Uma disponibilidade física impressionante, ele que com Tiago Dajló formou uma autêntica barreira para os dianteiros dos germânicos.

6 FRANCISCO MOURA — Nota inflacionada por tudo aquilo que deu à equipa em termos ofensivos. Nem sempre decidiu melhor no último passe, mas correu quilómetros e demonstrou a abnegação que lhe é tão peculiar. Funcionou a espaços bem com Galeno, mas o extremo brasileiro não esteve propriamente numa noite inspirada.

6 ALAN VARELA — Não consegue jogar mal. Placa giratória do meio-campo portista, o argentino impõe o ritmo de jogo, mas a verdade é que a equipa ficou muitas vezes exposta ao perigo e foi necessário acorrer a muitos fogos. Uma exibição na linha daquela a que habituou os adeptos dos azuis e brancos.

7 NICO GONZÁLEZ — Atuando na mesma linha de Alan Varela, o espanhol procurou sempre soltar-se das amarras táticas impostas por uma linha intermédia do Hoffenheim que procurou sempre estancar as saídas de bola portistas. Foi o responsável muitas vezes pelo facto de o FC Porto esticar ao máximo o jogo, tentando apanhar o adversário subido no terreno, em contragolpe. Está um jogador muito mais maduro e preponderante na equipa azul e branca.

6 PEPÊ — Depois de uma primeira parte em que perdeu algumas bolas, subiu bastante de produção na segunda parte e agitou imenso o ataque do FC Porto. Com espaço, sentiu-se como peixe na água e criou sérios problemas.

4 IVÁN JAIME — Depois da boa exibição ante o Sintrense, Vítor Bruno quis premiar o espanhol, mas a verdade é que a aposta não surtiu efeito. Apesar das enormes qualidades técnicas que possui, muitas vezes parece um corpo estranho neste dragão. Falta-se intensidade, característica preponderante no futebol moderno.

5 GALENO — Bastante trapalhão no primeiro tempo, com perdas de bolas consecutivas, não esteve ao nível dos últimos encontros. Não obstante a velocidade que procurou imprimir, nunca foi consequente nas suas ações e disso se refletiu também o pouco jogo que teve Samu na grande área.

6 SAMU — O ponta de lança dos dragões voltou a picar o ponto, num jogo em que raramente foi servido pelos companheiros de forma devida. Ainda assim, aproveitando um erro de um opositor direto, revelou enorme frieza frente à baliza do Hoffenheim.

6 FÁBIO VIEIRA — Boa entrada em jogo, a segurar bola e a procurar serviço os companheiros na área. Precisa de ter mais minutos para apurar a forma.

5 ZÉ PEDRO — Entrou a frio, quando Tiago Djaló começou a dar sinais para o banco que estava no limite físico. Cumpriu enquanto esteve em campo.

(—) GONCALO BORGES — A intenção da sua entrada foi aproveitar o espaço com o jogo partida

(—) DANNY NAMASO — Pouco tempo para mostrar serviço.