Nacional Supremo Tribunal dá razão a ex-administradora
O Supremo Tribunal de Justiça deu razão à ex-administradora do Nacional, Margarida Camacho, e considerou que o despedimento da mesma por parte do clube madeirense não foi regular ou lícito. Está, assim, revertida a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, que no passado mês março tinha dado razão ao Nacional. Em setembro de 2022, o Tribunal do Funchal havia condenado o Nacional.
O Nacional defende que houve, por parte de Margarida Camacho, a violação dos deveres de zelo e diligência, bem como o dever de obediência além de não ter justificado perante a entidade patronal despesas de 23,3 mil euros feitas com o cartão de débito, que lhe fora confiado.
Margarida Camacho assumiu a presidência do conselho de administração da SAD do Nacional em junho de 2014, no momento em que Rui Alves se demitiu para candidatar-se à presidência da Liga. Falhado a presidência do organismo que tutela o futebol profissional em Portugal, em junho de 2015, Rui Alves voltou a ser eleito para a liderança do Nacional sendo que uma das medidas que tomou foi o afastamento da ex-administradora por entender que havia violação dos deveres laborais.
Perante esta decisão do Supremo Tribunal, Margarida Camacho tem direito a indemnização.