Liga Sporting empata em Barcelos e fica 'mais longe' da Champions (veja o resumo)
Rúben Amorim apresentou um onze com cinco alterações em relação ao jogo com o Santa Clara (saíram Diomande, Nuno Santos, Arthur Gomes, Trincão e Paulinho, este por lesão, e entraram St. Juste, Coates, Ricardo Esgaio, Morita e Chermiti) – já os gilistas estrearam Marlon na condição de titular -, mas desde logo se percebeu que os leões estavam em Barcelos determinados a dar continuidade a esta série de bons resultados – com este jogo, o Sporting não perde há 10 jogos e somou, também, o quinto jogo sem sofrer golos. Só que, neste caso, o empate saberá a pouco, pois era fundamental ganhar para encurtar a distância para SC Braga e FC Porto. E a verdade é que, em Barcelos, os leões não encontraram o caminho da vitória, não concretizando qualquer uma das oportunidades criadas, acabando o empate por ser um mal menor.
O Sporting, ainda assim, entrou decidido, a pressionar alto, mas seguramente não contava que do outro lado estava um Gil Vicente confiante e moralizado, que nunca deixou de olhar para frente e criou boas jogadas – exemplo disso é o lance ao minuto 7, que culminou com um remate de Murilo, que, no entanto, estava em fora de jogo.
Segue-se então a melhor fase dos leões na primeira parte, tendo a equipa de Rúben Amorim construído três boas oportunidades para finalizar, mas sempre sem sucesso. Na primeira, Pedro Gonçalves rematou para fora (10’); depois Chermiti finaliza de calcanhar, após passe de Esgaio, mas Andrew estava bem colocado e evitou o golo (11’); e depois é o próprio Esgaio quem remata, mas Andrew voltava a negar o golo ao leão.
Foi a fase mais animada da etapa primeira, e na qual o golo andou mais perto, mas depois, apesar do empenho das duas equipas, a bola andou quase sempre longe das balizas – as exceções foram os minutos 30’, remate de Navarro, e 37’, com Andrew a segurar tentativa de Matheus Reis.
Na segunda parte, Rúben Amorim deu mais velocidade e profundidade à ala esquerda (Nuno Santos entrou para o lugar de Gonçalo Inácio, recuando Matheus Reis para o lado esquerdo do trio defensivo), e neste período os leões chegaram a marcar duas vezes, por Edwards (55’) e Pedro Gonçalves (61’), mas em ambos os casos os jogadores estavam fora de jogo, acabando os lances por ser anulados.
E se não foram os foras de jogo… foi Andrew a evitar o golo dos leões, primeiro a remate de Coates (63’) e depois de Nuno Santos (73’), aqui com defesa a dois tempos – Edwards, nos descontos, ainda atirou com intenção, mas a movimentação de Marín impediu que a bola chegasse à baliza.
Certo é que golos, em Barcelos, nada de nada, e razão tinham os gilistas para festejar o ponto conquistado. Já o Sporting, que voltou a estar a léguas da eficácia que se exige na hora de rematar à baliza adversária, desperdiçou soberana oportunidade para criar pressão a SC Braga e FC Porto…
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