Sérgio Conceição: «Quando ganhámos ao Shakhtar, parecia que o Shakhtar era um equipa da distrital...»
Sérgio Conceição reconhece méritos aos adversários que têm conseguido 'roubar' pontos ao FC Porto. Foto: André Alves/ASF

Sérgio Conceição: «Quando ganhámos ao Shakhtar, parecia que o Shakhtar era um equipa da distrital...»

NACIONAL10.11.202313:45

Reconhecendo que a sua equipa não tem sido exatamente como queria, técnico portista não deixa de atribuir os méritos aos adversários que têm tirado pontos ao FC Porto; porém, algumas das críticas são, assume, injustas

Os deslizes do FC Porto na presente temporada diante de equipas com menos argumentos que os dragões, nomeadamente Arouca (1-1) e Estoril (0-1) poderão ter trazido à memória dos adeptos portistas alguns momentos da época passada que custaram pontos à equipa, como foram, por exemplo, os desaires com Rio Ave (1-3) ou Gil Vicente (1-2).

Na conferência de Imprensa desta sexta-feira, Sérgio Conceição foi questionado sobre as razões para tal estar a voltar a acontecer e sobre as dificuldades que este cenário oferece à equipa no que concerne à chegada à liderança da Liga.

«Sabemos que temos um desafio amanhã e o nosso foco é o jogo contra o Vitória. Muitas vezes esquecemo-nos que jogamos contra adversários. Não jogamos sozinho. Jogamos contra equipas que têm treinadores que têm estratégias bem definidas para jogarem contra o FC Porto, e cabe-nos a nós, equipa técnica, como sempre fizemos, ir ultrapassando, ano após ano, essas situações. Olhamos para um Arouca, que fez aqui um jogo muito competente, olhamos para um Estoril, que talvez tenha feito aqui o melhor jogo da época, muito por culpa nossa, naturalmente, mas também muito por mérito dos adversários. Não podemos retirar-lhes esses méritos. Nós, quando ganhámos ao Shakhtar, parece que o Shakhtar era uma equipa da distrital, mas neste momento já olham para o Shakhtar de forma diferente. Este Antuérpia é competitivo. Não será das melhores equipas da Europa, mas foi campeão belga. Não vamos é desvalorizar tudo aquilo que fizemos de bom e valorizar tudo aquilo que fizemos de menos bom. Acho que não é justo e isso tem sido uma constante ao longo dos anos.