Rubén de la Barrera: «Queremos ser uma equipa dominante e competitiva»

Treinador do Vizela referiu que o nível da liga portuguesa atrai qualquer treinador

O dérbi minhoto deste sábado entre o Vizela e o Moreirense marca a estreia de Rubén de la Barrera no comento técnico vizelense. Na antevisão ao encontro, o treinador espanhol disse que quer ter «uma equipa dominante e competitiva» e que, pouco a pouco, vá subindo na tabela. O técnico de 37 anos afirmou que encontrou «um ambiente fantástico» em Vizela e que «o nível da liga portuguesa» atrai qualquer treinador.

«Não basta dizer que temos de ganhar. Temos de procurar a melhor forma para que os jogadores se sintam confiantes para crescer. Claro que isso terá relação direta com os resultados. Queremos ser uma equipa dominante e competitiva. Atacar bem, defender bem, ser fortes nas bolas paradas, temos de controlar tudo porque é tudo muito importante. Queríamos jogar sempre no meio-campo adversário, mas ele também joga e há muitos aspetos que temos de dominar se queremos ganhar jogos. Estamos na I Liga e o é muito competitiva», analisou.

«Mais do que o sistema de jogo, é importante o comportamento dos jogadores. Não temos alas, mas a nível coletivo temos de arranjar formas de atacar os espaços. O comportamento como queremos fazer as coisas é muito importante. A equipa tem de ter vontade de aplicar nos jogos tudo o que ensaiamos nos treinos. Eu confio muito nestes jogadores e nas suas capacidades e estou convencido que, pouco a pouco, vamos subir na tabela», completou.

Pela frente, o Vizela vai ter uma equipa que «está a fazer uma excelente época» e Rubén de la Barrera salienta a importância de criar desequilíbrios. «É uma equipa compacta, que sofre poucos golos e temos de perceber como vamos enfrentar o jogo para criar o maior número de desequilíbrios possíveis.  O nível de jogadores em qualquer primeira divisão é muito grande e o controlo emocional é muito importante. Queremos estar sempre mais perto da vitória do que o adversário».

O treinador diz estar «muito feliz» com o novo projeto e que encontrou «um ambiente fantástico». «É bom começar assim. O projeto, o país, o nível da liga, é um contexto fabuloso para atrair qualquer treinador como eu. Para atingir o objetivo final sabemos que temos de temos de crescer, mas o primeiro é já uma oportunidade para pontuar. O estado amímico é francamente positivo embora tenhamos esta necessidade de pontos para subir na tabela», rematou.