Rúben Amorim conta como foi a reação dos jogadores à saída de Hugo Viana
Rúben Amorim
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Rúben Amorim conta como foi a reação dos jogadores à saída de Hugo Viana

NACIONAL21.10.202420:39

Treinador leonino abordou, ainda, o regresso de Pedro Gonçalves, as palavras de Frederico Varandas e o terreno onde o Sporting irá defrontar o Sturm Graz

No final da conferência de imprensa de antevisão à partida frente ao Sturm Graz, o técnico do Sporting falou aos microfones da Sport TV e afirmou que os jogadores leoninos não foram afetados pelo anúncio da saída de Hugo Viana para o Manchester City: «Os jogadores, e eu fui jogador, são bem mais básicos que isso, digamos assim. Preocupam-se muito no que é o jogo, ou seja, no dia-a-dia não interfere, porque o Viana está lá na mesma.»

«Os jogadores nem sabem da vida deles no próximo ano, quanto mais da vida dos outros e sabem que a estrutura é muito sólida. Não estando uma pessoa, sentimos sempre saudades de toda a gente, mas já aconteceu na nossa estrutura sair pessoas que não são tão visíveis. Obviamente, não têm a importância do Hugo Viana, mas é levar isso com a naturalidade e portanto nem eles sabem o futuro deles, quanto mais do resto da estrutura». disse.

Sobre as palavras do presidente Frederico Varandas, que considerou «muito difícil» que Viktor Gyokeres saía no mercado de inverno, Amorim foi evasivo: «Eu acho que é mais fácil ser o presidente a responder a isso, porque, quando diz isso, sabe das contas do clube, sabe a capacidade que tem de segurar os melhores jogadores, já o fez no verão. É sinal que sabe com o que é que está a contar e com o que é que poderá fazer no verão. Portanto, melhor do que o presidente não há para explicar aos sócios a ideia do Sporting

Amorim falou, ainda, sobre o regresso de Pedro Gonçalves e sobre a possibilidade de o trio ofensivo habitual (Pedro Gonçalves, Francisco Trincão e Viktor Gyokeres) voltar a coabitar dentro de campo: «O importante é termos o Pote para entrar no jogo, para meter outras características e para ser aquele jogador que não é bem médio, não é bem avançado e qualquer bola à frente da baliza, faz golo.»

«Se ele vai estar juntamente com o Viktor ou com o Trincão? Depende do Viktor e do Trincão. Se estiverem a jogar mal, se calhar são eles que saem para entrar o Pote, porque o Pote não pode fazer o jogo todo e, portanto, vamos lançá-lo devagarinho. É muito importante para nós, mas o importante é termos o Pote junto da equipe», afirmou.

Por fim, abordou o facto de o jogo frente aos austríacos não ser disputado no terreno do Sturm Graz. O treinador considera que, apesar disso, a formação de Graz continua a jogar em casa: «Há sempre diferença. Nós gostamos de jogar em Alvalade porque conhecemos o campo, porque sentimo-nos em casa. Obviamente que eles vão se sentir em casa, mas eu diria que o campo parece maior. Só esse fator ajuda, porque aquele campo onde nós jogámos o ano passado, o ambiente era diferente. Aqui estará mais gente a ver, mas o ambiente é diferente. Nós gostamos de campos grandes, porque estamos sempre muito abertos, com várias dinâmicas e eu acho que seria melhor para eles jogarem no campo deles.»

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