Rio Ave: «Entrámos mal no jogo, claramente», considera Luís Freire
Técnico da formação vila-condense satisfeito com a exibição da sua equipa diante do Boavista. (Foto: RIO AVE)

Rio Ave: «Entrámos mal no jogo, claramente», considera Luís Freire

NACIONAL16.03.202421:38

Treinador do Rio Ave na sala de imprensa do São Luís, após o empate (1-1) frente ao Farense.

Luís Freire, treinador do Rio Ave, considerou que a entrada da sua equipa não foi a melhor, no empate (1-1), em Faro, com o Farense, mas melhorou após o golo inaugural dos algarvios. «Entrámos mal no jogo, claramente. A perder várias vezes a bola, de uma forma às vezes simples e com um tempo de reação muito lento. Temos qualidade e capacidade para, como equipa e individualmente também, assumir e jogar, mas estivemos algo intranquilos na circulação de bola na primeira meia hora. O Farense foi-se aproximando, ou através de bola parada ou em contra-ataque, com jogo mais direto também, causando alguns problemas até fazer o 1-0. A partir daí, o jogo muda, porque começamos a assumir mais o nosso jogo. Parece que nos libertámos completamente a partir do golo sofrido e até ao intervalo acabamos por nos aproximar mais vezes da baliza do Farense. Temos um livre direto que já vem numa sequência de bolas em que estamos mais perto da baliza do Farense. Um pouco mais de paciência no jogo e já conseguimos chegar ao último terço. Falámos todos [ao intervalo] e, na segunda parte, a equipa, aí sim, já começou a circular mais a bola, melhor, mais rápido e mais ativos, com uma boa dinâmica, a jogar bem e fazermos um grande golo, numa boa jogada. Fomos à procura do segundo golo. Na segunda parte sempre fomos equilibrados e nunca nos expusemos demasiado a uma equipa forte a jogar em casa e conseguimos ir criando calafrios ao Farense. Temos a melhor oportunidade de golo na segunda parte. Podíamos ter feito o 2-1 pelo Boateng, e tivemos um ou dois contra-ataques perigosos a acabar o jogo. Controlámos bem as bolas paradas e o contra-ataque do Farense. Não houve assim grandes oportunidades para o Farense na segunda parte, também. Pela entrada em jogo, má, estávamos a ser penalizados, mas a reação foi boa e por pouco não demos a volta ao jogo», referiu.

O treinador justificou também as apostas em Fábio Ronaldo e Boateng ao intervalo: «Por vezes estávamos a chegar a zonas perto da baliza, já tínhamos tido três ou quatro cruzamentos, e o Boateng é muito forte no jogo aéreo, foi mais por aí, o Fábio para tentar dar mais um para um no último terço e ajudar-nos por trás dos avançados. Baixámos o Teixeira para tentar pegar no jogo. Mais do que quem entrou ou quem saiu, mudámos a partir do golo sofrido. A partir do golo sofrido, toda a equipa mudou. O intervalo foi consequência para tentar arriscar mais um pouco, com a entrada dos avançados. A verdade é que resultou e por pouco, como disse, não íamos fazendo o segundo golo. O que temos de tirar daqui é que, quem faz 60 minutos assim, pode fazer 90. Temos de ser exigentes connosco. Jogámos com uma boa equipa, num estádio difícil, mas eu acredito muito nos jogadores, acredito muito na minha equipa, e acho que podíamos ter feito 90 minutos ainda mais consistentes».