ESTORIL-SANTA CLARA, 1-4 Raízes de Figueira secaram intentos da colheita (destaques)

Guarda-redes não teve uma tarde feliz e cometeu o penálti que originou a reviravolta - e que deu início à goleada; defesa (também) muito macia e meio-campo não chegou para tudo; atacantes ainda deram um ar da sua graça, mas, na globalidade, foi tudo manifestamente insuficiente

Sem nada a fazer nos restantes três golos sofridos, Dani Figueira ficou mal na fotografia no tento que colocou o Santa Clara na frente: saída extemporânea da baliza e derrube a Gabriel Silva para o chamado penálti clássico.

Com um quarteto defensivo sem soluções para contrariar o balanceamento ofensivo dos insulares, coube ao triângulo do meio-campo, composto por Jandro Orellana, Vinícius Zanocelo e Michel Costa arregaçar as mangas para tentar contrariar o forte pendor adversário. O trio terminou em desvantagem, mas todos tiveram o condão de se entregarem nos limites.

Nas alas, Yanis Begraoui até começou bem, com a assistência para o golo do abnegado Alejandro Marqués, mas o internacional sub-23 por Marrocos foi caindo de produção com o decorrer do encontro.

O mesmo aconteceu com Rafik Guitane, que apenas por uma vez espalhou a sua magia (28’). Do banco não vieram verdadeiros… reforços.

As notas dos jogadores do Estoril:

Dani Figueira (4), Wagner Pina (4), Pedro Álvaro (4), Mangala (4), Pedro Amaral (4), Jandro Orellana (5), Vinícius Zanocelo (5), Michel Costa (5), Rafik Guitane (5), Alejandro Marqués (6), Yanis Begraoui (5), Bernardo Vital (4), Fabrício Garcia (4), André Lacximicant (4) e Hélder Costa (4)