Celta de Vigo «Quero que a identificação da equipa seja fazer muitas coisas bem»
Carlos Carvalhal entra, esta segunda-feira, no 12.º jogo na Liga espanhola ao serviço do Celta de Vigo, defrontando o Osasuna em Pamplona, no fecho da 24.ª jornada da competição.
O saldo é bem positivo, com a equipa da Galiza em ascensão na tabela, fruto dos 16 pontos conquistados desde que Carlos Carvalhal assumiu o comando da equipa. Curiosamente o Osasuna foi o adversário na estreia do treinador na La Liga, a 5 de novembro do ano passado.
«Na altura não conhecíamos o nome de metade dos jogadores e, desde então, muita coisa evoluiu bem. Estamos mais acima na classificação e moralizados, tal como o rival, que é dos mais difíceis de enfrentar, sobretudo no seu campo. De qualquer forma, vamos lutar pelos três pontos», garantiu Carvalhal.
Os números falam por si (nas últimas cinco jornadas, por exemplo, o Celta apenas é superado em termos de pontos por Barcelona, Real e Atlético Madrid). O bom momento valeu a chamada de quatro jogadores do plantel à seleção, mas Carlos Carvalhal não embandeira em arco…
«Esta semana disseram que um jogador tinha feito um bom jogo com o Valladolid [vitória do Celta por 3-0] e ele estava com essa ideia. Chamei-o particularmente, mostrei-lhe as imagens e disse-lhe que tinha feito um mau jogo. Com bola, tudo bem, mas sem bola… não foi nada. Esse é o princípio das derrotas, deixar um jogador fazer algo bonito com a bola para os adeptos, mas depois não cumpre o seu trabalho», apontou.
Questionado, então, sobre o estilo de jogo da equipa, o treinador português ripostou: «Não gosto que cataloguem as minhas equipas. Há equipas sobre quem se diz que são de posse, outras que são verticais… o futebol não se baseia apenas numa particularidade, por mais que joguem predominantemente de uma forma, como o Barcelona, porque tem sempre mais posse do que os adversários. Mas eu prefiro que a identificação da equipa seja fazer muitas coisas bem.»