Sporting Proibido sofrer golos frente ao «Brighton português»
Rúben Amorim já fez a antevisão do jogo de domingo em Alvalade diante do Famalicão e fez comparação muito curiosa ao analisar a equipa de João Pedro Sousa, que considerou ser «um bocadinho o Brighton português», isto em alusão ao talento que a equipa inglesa costuma encontrar entre nomes pouco sonantes, talento que o Famalicão também tem apresentado no plantel desde o regresso ao escalão maior do futebol luso.
«É uma equipa de jogadores talentosos, é um bocadinho o Brighton português, tem um excelente treinador, que nem sempre tem tempo para trabalhá-lhos. [...] Quanto maior é o jogo menor é a responsabilidade e mais o talento aparece, porque se sentem mais soltos, e mesmo não sendo tão talentosos quanto jogam com uma equipa grande estão lá, está lá sempre muito talento e nos jogos com os grandes sentem-se mais à vontade do que com as equipas mais pequenas», analisou o treinador dos leões, que espera por isso um jogo difícil.
«Vamos ter de sofrer mas estou convencido que vamos vencer o jogo», assentou Amorim, que espera «bom ambiente» num José Alvalade que vai voltar a encher, sinal do apoio incondicional dos sportinguistas nesta fase madrugadora da temporada.
«Quero agradecer aos adeptos a forma como nos estão a apoiar após uma época difícil e explicar-lhes que vai ser um jogo onde acontecerão muitas coisas, não vamos estar sempre por cima, vamos ter de ter paciência, vamos ter maior domínio, mas precisamos da ajuda deles, o jogo agora dura 100 minutos e vamos à procura da vitória. Quero agradecer a forma como nos apoiaram [nas duas primeiras jornadas] e vamos fazer o nosso trabalho, que é dar tudo. Acreditem em nós que vamos dar tudo para vencer e queremos muito vencer», sublinhou, ainda à espera do primeiro jogo com clean sheet para Adán. Precisamente um dos objetivos que tem para esta terceira jornada da Liga, depois de já ter visto a equipa encaixar três golos.
«Acho que não tem só a ver com a defesa. Se viram o jogo do Palhinha esta tarde [2-2 entre Fulham e Arsenal no Emirates]… Nós temos ido ver jogos do passado, porque estamos a repetir algumas rotinas, a tentar encontrar maneiras de jogarmos melhor, e na primeira época o Palhinha era um jogador diferente na forma de parar transições, sentimos o mesmo com o Ugarte, que mesmo assim não é o mesmo jogador, e o Morita é completamente diferente em termos de capacidade de ter a bola e imaginação, que o Palhinha não tem. Tapamos de um lado, destapamos do outro... Os golos sofridos foram desconcentração e relaxamento da equipa, coisas que podem acontecer, principalmente o primeiro golo do Vizela, ou o do Casa Pia, e todos os pequenos pormenores fazem com que se sofra golos... Espero que amanhã [hoje] seja o primeiro de muitos jogos sem sofrer golos...»