Presidente decreta ‘blackout’ para «blindar o grupo»

Palmeiras Presidente decreta ‘blackout’ para «blindar o grupo»

INTERNACIONAL06.07.202309:57

Por decisão da presidente Leila Pereira, ninguém do Palmeiras fez declarações antes ou depois do jogo da noite passada frente ao São Paulo, da primeira mão dos quartos de final da Taça.

A dirigente foi a única a falar, antes do jogo (que acabou em derrota) e disse que não era boicote à imprensa, mas sim vontade de defender e blindar o grupo depois de João Martins ter sido criticado por dizer que parecia que «não interessava ao sistema» que o Palmeiras fosse de novo campeão.

«Os nossos jogadores não vão falar, o João não vai falar. Isto não é retaliação com a imprensa, de maneira alguma. Tenho profundo respeito pelo trabalho de cada um de vocês, sou jornalista como vocês, mas neste momento, em virtude da nota tão pesada que a CBF emitiu pelas declarações do João, achei melhor blindar nosso elenco e comissão técnica», disse antes do jogo.

A CBF disse que as declarações de João Martins eram «um festival de grosserias». (ver notícias associadas).

A presidente reforçou a ideia de que o Palmeiras tem sido prejudicado por arbitragens. «O Palmeiras é um clube que tem muita credibilidade, a presidente também e somos recebidos bem em todos os lugares. O Palmeiras tem um problema não com a CBF, mas com a comissão de arbitragem, que tem prejudicado o nosso clube. Nesses momentos a presidente tem que se manifestar, tentei de outras formas resolver esse problema grave com a arbitragem, não é a primeira vez que o Palmeiras é prejudicado, no ano passado fomos retirados da Taça do Brasil por um erro assumido da arbitragem contra nós. Tivemos um prejuízo financeiro, desportivo e até psicológico porque trabalhamos muito, eu trabalho muito e nossos atletas também», concluiu.