«Por amor ao futebol, Messi tem de voltar ao Barça»

Paris Saint-Germain «Por amor ao futebol, Messi tem de voltar ao Barça»

INTERNACIONAL03.04.202317:44

O antigo avançado internacional francês Thierry Henry, de 45 anos, na sua condição de adepto do bel-jogo, deixou expressa esta segunda-feira a sua firma convicção de que o melhor para o argentino Lionel Messi (PSG) é voltar ao Barcelona já em 2023/24, como o clube catalão tanto deseja e já estará a tentar, uma vez o astro sul-americano em final de contrato com o clube parisiense (acaba em junho).

«Messi tem de voltar ao Barcelona, por amor ao futebol», afirmou Henry, que foi companheiro de equipa de ‘la pulga’ precisamente no Barça, de 2007 a 2010, contrariado por os adeptos do Paris Saint-Germain vaiarem o astro argentino, detentor de sete ‘Bolas de Ouro’, nos jogos dos parisienses.

«Não é uma informação: é um desejo. Messi tem de voltar ao Barcelona, por amor ao futebol… e porque não saiu do clube [em 2021] como deveria. As lágrimas da sua despedida demonstram-no», afirmou o antigo astro dos relvados, bicampeão de Espanha (mais duas Supertaças e duas Taças de Espanha) e vencedor da Champions pelos catalães… com Messi a seu lado.

Esta a firme reação de Thierry Henry após assistir a Messi ser assobiado pelos adeptos dos campeões franceses – equipa onde, recorde-se, militam Renato Sanches, Vitinha, Danilo Pereira e Nuno Mendes – no encontro com o Lyon, no domingo: foi a segunda vez, após ter acontecido em estreia aquando da eliminação do PSG da Champions, diante do Bayern.

«É vergonhoso escutar as vaias no Parque [dos Príncipes, reduto do PSG como visitado]. Não se pode vaiar um dos melhores jogadores da equipa, com 13 golos e 13 assistências», atirou Henry, citado pelo L’Équipe, considerando vaiar Messi um crime de ‘lesa pátria’.

«Não é fácil conduzir uma ‘orquestra’ com três ‘maestros’. Na Argentina, ele é o chefe. Todos veem como os outros jogadores da Argentina olham para Messi: morreriam por ele! E quando Leo sente isso, ninguém consegue pode pará-lo. Aqui [no PSG], é diferente», sublinhou Henry, desgostado pela menor estima com que o ídolo das ‘pampas’ é tido em Paris.