Internacional português só tem elogios a dar ao sucessor de Paulo Fonseca, apesar de só trabalhar com ele há uma semana
Sérgio Conceição chegou, viu e venceu. O Milan derrotou o Inter (3-2) e conquistou a Supertaça italiana, numa partida em que Rafael Leão, recuperado de lesão, entrou no segundo tempo e fez a assistência para o golo decisivo, e da reviravolta, de Abraham, já no tempo de compensação.
Vitória sobre o Inter com reviravolta fantástica nos minutos finais; avançado português mudou por completo o jogo; técnico já escreve história após oito dias à frente da equipa
No final, o internacional português falou sobre o seu novo treinador, com quem nem trabalha há uma semana: «Não o conhecia, pessoalmente, mas sempre falaram bem dele. Disseram-me que ele tem uma personalidade forte. O que ele fez em poucos dias é uma loucura. Senti a energia assim que a vi. É uma mudança que se nota dentro e fora do campo, e isso notou-se. Por vezes não se joga bem, mas é preciso ter a mentalidade certa para ganhar e o treinador deu-nos isso.»
O extremo de 25 anos ainda elogiou bastante a sua atitude: «Falavam bem de Conceição, antes de ele chegar. Desde que ele está no Milan, sinto uma energia forte, desde o primeiro momento. Essa mudança está a exercer uma mudança em mim que se nota dentro e fora do campo. Tanto hoje como contra a Juventus nunca desistimos, vencemos com a mentalidade certa. Vê-se um novo desejo, uma nova vontade em comparação com o passado. Podemos cometer erros, mas o que importa é recuperar imediatamente. Não podemos estar confortáveis, temos de estar prontos para dar o nosso melhor depois de cometer um erro. Vou tentar ajudar o treinador a aplicar as suas ideias.»
Palavras fortes do treinador português sobre o compatriota que agora treina no Milan
O ex-Sporting espera agora uma melhoria imediata na Serie A e continuar o bom desempenho na Liga dos Campeões: «Como é que se ganha? Com o desejo, a energia, porque às vezes cometemos erros, mas com a vontade e o que os jogadores puseram em campo, tal como hoje. Quando se está nestes clubes, não se pode estar confortável. É preciso estar pronto para ajudar a equipa. Sei que o treinador me vai pressionar para dar o meu melhor, tal como eu o vou ajudar a ele.»