Jorge Jesus fala de sonhos que ainda tem por concretizar
As críticas de Ronald Koeman quando o Bergwijn veio para a Arábia Saudita e ele o deixou de convocar, são um desconhecimento do que aqui se passa?
Totalmente. Ainda por cima ele falou do campeonato dele, que é da 2ª Divisão. Não é da 2ª Divisão, mas é dos campeonatos mais fracos da Europa. Não tem moral nenhuma para dizer isso, porque não conhece o campeonato saudita. E os jogadores sauditas ao pé do campeonato da Holanda, não há forma de comparar.
Mas, também ficou provado com o despedimento do Luís Castro, que é igual como em todo o mundo: quando o resultado não aparece, o treinador vai embora.
Isso é igual em todo o mundo. Os fãs só gostam se tu ganhares. É assim em qualquer parte do mundo. Não há hipótese.
Esta temporada está novamente na liderança, a vencer. Quer nas competições internas, quer nas competições internacionais. Só dá para ganhar?
O que a gente quer é ganhar. Por isso é que eu disse que o maior rival este ano do Al-Hilal é o Al-Hilal, porque ganhámos tudo. Não digo que não a possa fazer igual, mas é difícil. Portanto, esse é o nosso confronto deste ano. Já ganhámos uma das três competições. Começámos a ganhar a Supertaça, agora falta o campeonato e a taça da Arábia Saudita. E, o grande objetivo deste momento, de todos os fãs do Al-Hilal, é a Champions da Ásia e o próximo campeonato do mundo de clubes, que vai ser nos Estados Unidos. Esse é que vai ser, para mim, o grande desafio, é estar presente no próximo campeonato do mundo.
A BOLA viajou a convite da liga saudita até Riade para conhecer a realidade de um futebol que está cada vez mais nas bocas do mundo. Jorge Jesus está rendido ao futebol saudita, mas não esquece Portugal. Nem o Brasil
Entrevista com o treinador português em Riade, sobre o futebol saudita e o português
A BOLA foi até Riade a convite da liga saudita e no estádio do AL Hilal Jorge Jesus mostrou-se rendido ao futebol saudita, confessou as saudades de Portugal e um sonho chamado seleção brasileira