Gil Vicente-Estrela da Amadora, 3-0 Os destaques do Gil Vicente: quando o talento se junta ao trabalho
Félix Correia deu imenso trabalho à defesa amadorense e ajudou na primeira fase de construção; Santi Garcia é um tanque com pés de veludo e Fujimoto dá dimensão ofensiva à equipa
O melhor em campo: Félix Correia (8)
Um talento nato que não se escusa ao trabalho. Marcou o primeiro golo, abriu muitas brechas na defensiva contrária em dribles desconcertantes e desceu muitas vezes para, fazendo valer a enorme técnica individual, ajudar na primeira fase de construção. Os gilistas compraram, no início da época, o seu passe à Juventus, e tudo indica que vão fazer encaixe... gordo.
O setor mais recuado do Gil Vicente viveu uma tarde relativamente descansada, mas com Zé Carlos a assumir papel de destaque na forma como a equipa saiu para o ataque, pois demonstrou critério na primeira fase de construção.
Andrew foi obrigado a uma só defesa (19’), mas uma parada fantástica a cabeceamento de Bucca. Para ver e rever.
Rúben Fernandes chegou aos 300 jogos na Liga em modo tranquilo e Sandro Cruz teria direito a mais um ponto na sua avaliação caso não estivesse em fora de jogo naquele que seria o quarto golo da equipa da casa.
Jesus Castillo foi parando as investidas dos tricolores, enquanto Santi Garcia demonstrou ser um tanque com pés de veludo, como se viu no terceiro golo barcelense.
Fujimoto continua em evidência tendo em conta a forma como dirige os destinos da equipa no ataque e como chega ao último terço para finalizar, como aconteceu no segundo golo do galo.
Dos homens que saíram do banco, Aguirre voltou a demonstrar que para ele o golo é coisa muito séria.
As notas dos jogadores do Gil Vicente: Andrew (6); Zé Carlos (6), Buatu (6), Rúben Fernandes (6) e Sandro Cruz (6); Fujimoto (7), Jesus Castillo (6) e Santi Garcia (7); Mboula (6), Félix Correia (8) e Cauê (6). Aguirre (6), João Teixeira (5), Diego Callado (-), Gui Figueiredo (-) e Josué (-)